Em 10 de junho, os países lusófonos comemoram o  Dia da Língua Portuguesa, escolhido em homenagem ao poeta Luiz Vaz de Camões. E já que o assunto é literatura e língua portuguesa, você conhece o Clube do Livro, criado por servidores da Biblioteca do STM em 1987? O que começou como um simples projeto, ganhou proporções maiores com o passar dos anos. Composto majoritariamente por doações, o acervo conta, atualmente, com aproximadamente 1500 livros e inclui clássicos da literatura nacional e estrangeira, incluindo "Os Lusíadas", obra maior de Camões.

Apesar de a Biblioteca do STM ser especializada em Direito Penal Militar e Direito Processual Penal Militar, o clube destoa dessas vertentes. O acervo conta com livros de 26 categorias: Auto-Ajuda, Aventura, Biografia, Comédia, Conto, Crônica, Dicionário, Drama, Ensaio, Épico, Espionagem, Ficção Científica, Filosofia, História, Infantil, Infanto-Juvenil, Jogos, Literatura de Cordel, Peça Teatral, Policial, Poema, Psicologia, Religioso, Romance, Suspense e Terror.

Importante escritor brasileiro, Jorge Amado compõe o Clube do Livro com obras conhecidas. Entre elas estão “Capitães de areia”, “Navegação de cabotagem”, “A morte e morte de Quincas Berro d’Água”, “Tieta do agreste”, “Gabriela, cravo e canela”, “Dona Flor e seus dois maridos”, entre outras.

Entre os livros de autores estrangeiros são encontrados títulos como “A revolução dos bichos” de George Orwell, “O ócio criativo” de Domenico de Masi, “Quem mexeu no meu queijo?” de Johnson Spencer e “O pequeno príncipe e a Terra dos homens” de Antoine de Saint-Exupéry.

A analista de biblioteconomia Luciana Pontes ressalta que a leitura não deve ser encarada como uma obrigação e sim como uma forma de aprimoramento pessoal. “É uma coleção que está levando cultura e um outro tipo de lazer. A leitura também tem o lado de lazer, sem deixar de aprender, adquirir um novo conhecimento e uma nova experiência por meio desses livros consagrados”.

Servidores, terceirizados e estagiários podem fazer empréstimos de livros do clube. Basta comparecer à Biblioteca, no 10º andar do Edifício-sede do STM, com o crachá funcional e realizar o cadastro. Assim, é possível aprimorar o conhecimento literário e usufruir de diferentes conteúdos. O público também pode verificar novos livros, artigos de revistas e materiais disponíveis no acervo, fazer reservas e renovações online por meio do Portal STM.

O Clube do Livro também é aberto ao público externo, mas com restrição ao empréstimo dos exemplares. Sendo assim, o uso fica limitado ao interior da biblioteca, entre as 12h e às 19h, de segunda a sexta-feira.

Ministra Elizabeth Rocha acompanhada dos acadêmicos Alberto da Costa e Silva, Geraldo Carneiro e Zuenir Ventura

Uma homenagem aos 90 anos do nascimento de José Aparecido de Oliveira (1929-2007), o embaixador da Língua Portuguesa, foi realizada no dia 28 de maio, no Rio de Janeiro. A saudação à sua memória ocorreu no Teatro Raimundo Magalhães Júnior, na Academia Brasileira de Letras (ABL), um reduto da intelectualidade brasileira.

A ministra do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha, participou da mesa do evento e fez um discurso em homenagem a José Aparecido de Oliveira. Também compunham a mesa o presidente da Academia Brasileira de Letras, Marco Lucchesi, os acadêmicos, poetas e membros da Academia Geraldo Carneiro, Alberto da Costa e Silva e Zuenir Ventura, o produtor cultural e editor Leonel Koz e a atriz Fernanda Montenegro. 

Também participaram do seminário José Fernando Aparecido de Oliveira, Maria Cecília de Oliveira e Rosara de Oliveira Jorge Maneira, filhos e sobrinha, respectivamente, do homenageado.

História

Natural de Conceição do Mato Dentro (MG), José Aparecido de Oliveira foi um cidadão que caminhou à frente de seu tempo e cuja trajetória marcou de forma indelével a nacionalidade pátria no jornalismo e na política. Um homem público inesquecível, líder e um construtor da história do seu tempo: foi assim que a ministra Maria Elizabeth descreveu o homenageado em seu discurso.

A ministra ressaltou a sua enorme importância na sociedade. “Trata-se de um personagem plural, denso, que exerceu funções de grande relevância, deixando em cada uma dessas etapas a marca de sua inteligência e de seu dinamismo”, afirmou.

A grande obra de sua vida foi a unificação ortográfica da Língua Portuguesa e a criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. “A criação de uma aliança lusófona entre nações irmanadas pela mesma herança histórica, língua comum e visão compartilhada do desenvolvimento democrático sonhada por muitos foi por ele concretizada e é, sem dúvida, o seu grande legado”, concluiu a ministra.

O linguista também foi Secretário de Cultura de Minas Gerais no governo de Tancredo Neves e primeiro titular da Pasta de Cultura no governo de José Sarney, governador de Brasília, deputado federal e embaixador em Portugal durante a presidência de Itamar Franco.

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Ministra Maria Elizabeth ao lado do acadêmico e ex-presidente da ABL Domício Proença Filho

Sabedora do que queria desde criança, Natasha Maldonado realizou esse desejo na Justiça Militar da União.

Juíza federal substitua aprovada no último concurso, a magistrada cumpre sua missão na 1ª Auditoria da 3ª CJM e percebe o quanto é importante poder ter tempo para se aprofundar nos processos que julga e saber que fez o melhor.

Natasha Maldonado é parte desses 211 anos de história da Justiça Militar da União.

 

Desde o mês de fevereiro, o Superior Tribunal Militar passou a adotar o chamado outsourcing de impressão, modelo que pode ser traduzido literalmente por "terceirização". Com a medida, haverá a substituição gradual das impressoras de mesa por outras instaladas nos corredores, o que é uma tendência já adotada por órgãos públicos e empresas privadas com o objetivo de redução de custos e respeito ao meio ambiente.

Na prática, o outsourcing funciona da seguinte forma: uma empresa concentra toda a prestação do serviço de impressão, com o fornecimento das impressoras, cartuchos, suprimentos e manutenção. Segundo o diretor de Tecnologia da Informação (Ditin), Ianne Barros, o projeto tem em vista três aspectos principais: economia de recursos para a instituição; solução para a falta de suprimentos e para a manutenção dos equipamentos; e a geração de um relatório preciso sobre a quantidade de impressões no STM.

Segundo estimativas da Diretoria de Tecnologia da Informação, a contratação do novo serviço poderá gerar uma redução de 30% no número de cópias e uma redução de R$ 100 mil ao ano, se considerados os custos diretos do serviço. Se considerados os custos indiretos – os de caráter administrativo, como aquisição, estoque e controle de distribuição, além do consumo de energia – a diretoria estima que a economia será ainda maior.

Segundo o diretor da Ditin, já existe um movimento natural de redução do número de impressões, após a implantação dos sistemas de tramitação de processos administrativos e judiciais por meio eletrônico (SEI e e-Proc, respectivamente). “Poderemos oferecer uma melhor prestação do serviço, tanto relativo à manutenção como à aquisição”, afirma Ianne. Segundo o diretor, cada andar do STM receberá duas impressoras que funcionarão no modelo outsourcing.

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