A Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, Sexual e Discriminação da Justiça Militar da União (Comprev) recebeu, na manhã desta quinta-feira (21) no STM, integrantes da Polícia Federal em visita de benchmarking.

A delegada Mariana Paranhos Calderon, coordenadora-Geral de Saúde, delegada Sandra Marisa Cegielka, presidente do Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao assédio e à discriminação, e a escrivã Stefanne Moreira Bezerra, também integrante do Comitê, conheceram o trabalho desenvolvido pela Comprev na JMU desde sua criação em 2022.

A presidente da Comprev, juíza Mariana Aquino, apresentou os eixos de atuação da Comissão, a dinâmica dos trabalhos e as principais técnicas empregadas, como as rodas de conversa e a utilização da justiça restaurativa. O juiz Jorge Luiz de Oliveira falou de alguns dos eventos realizados pela comissão no último ano e de resultados obtidos desde o início dos trabalhos.

As representantes da Polícia Federal esclareceram dúvidas e demonstraram o interesse de estabelecer um acordo de cooperação técnica entre as duas comissões.  

Ao final da reunião, a juíza Mariana Aquino ressaltou a importância dessa atuação interinstitucional, que promove a disseminação de boas práticas e o intercâmbio de conhecimento entre os diversos órgãos públicos.

Participaram também do encontro a juíza Maria do Socorro Leal e os servidores Ana Cristina Pimentel Carneiro, Mônica de Magalhães Moreira, Carolina Pereira de Araújo e Valdemir Regis Ferreira de Oliveira, todos integrantes da Comprev da JMU.

O presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ministro Joseli Parente Camelo, participou, nesta quinta-feira (21), em Belo Horizonte, da cerimônia de posse da nova diretoria do Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais (TJMMG). 

A gestão 2024-2026 tomou posse em sessão solene realizada no Clube dos Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), e foram empossados o desembargador Jadir Silva, como presidente; o desembargador cel. PM James Ferreira Santos, como vice-presidente; o desembargador cel. PM Sócrates Edgard dos Anjos, como corregedor-geral da Justiça Militar de Minas Gerais; e o desembargador Fernando Armando Ribeiro, como ouvidor-geral da JMMG.

O novo presidente do TJMMG tem longa trajetória na Justiça Militar Estadual. Começou como advogado de ofício, por meio de concurso, em 1980. Em 1985, também por concurso, passou a juiz-auditor substituto, e em fevereiro de 1986 tomou posse e entrou em exercício como juiz-auditor da 3ª Auditoria Judiciária Militar. Como desembargador, assumiu os cargos de corregedor, vice-presidente e presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais no biênio 2010-2012, posto que ocupa agora pela segunda vez.

Compuseram a mesa de honra do evento o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Rúbio Paulino Coelho e o presidente empossado, desembargador Jadir Silva; o vice-governador de Minas Gerais, professor Mateus Simões de Almeida, representando o Governo do Estado; o ministro presidente do Superior Tribunal Militar (STM), tenente-brigadeiro do ar Francisco Joseli Parente Camelo; e o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho.

Também compuseram a mesa de honra o deputado federal Nikolas Ferreira de Oliveira; a procuradora de Justiça Elba Rondino, representando o procurador-geral de Justiça do Estado de Minas Gerais Jarbas Soares Júnior; o presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo (TJMSP), desembargador militar Ênio Luiz Rosseto; o presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCMG), conselheiro Gilberto Pinto Monteiro Diniz; os comandantes-gerais da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Cel Rodrigo Piassi do Nascimento, e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Cel Erlon Dias do Nascimento Botelho, bem como o deputado estadual Sargento Rodrigues, presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais; a defensora pública Letícia Barra Vieira, representando a defensora pública-geral Raquel da Costa Dias; e o secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais, Sanders Augusto, representando o presidente Sérgio Rodrigues Leonardo.

foto_da_matéria_nova.jpeg

Encerrou-se nesta quarta-feira (20) o 1º Curso de Direito Internacional Humanitário - Direito Aplicável em Cenários de Conflito Armado e outras Situações de Violência, da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados da Justiça Militar da União (Enajum). O curso foi promovido em parceria com o International Institute of Humanitarian Law (IIHL), com sede em Sanremo, na Itália. 

Durante um mês, 41 alunos, entre magistrados e servidores da Justiça Militar e convidados, estudaram os princípios do Direito Internacional Humanitário, que norteiam a conduta das partes participantes em conflitos armados. O curso adotou uma perspectiva prática sobre o papel da Justiça Militar nesse contexto, abordando as normas para o enfrentamento de conflitos e a proteção das vítimas.

A primeira fase do curso ocorreu a distância, entre 19 de fevereiro e 8 de março. A segunda fase, presencial, aconteceu em Brasília na sede da Enajum, entre 11 e 20 de março.

Encerramento

Durante a cerimônia desta manhã, os participantes do curso receberam os certificados, bem como os professores.

Em seu discurso, o diretor da Enajum, ministro Artur Vidigal de Oliveira, ressaltou o início de uma nova fase na escola: “A Enajum inicia uma nova etapa de sua tão jovem jornada: a de cursos internacionais através importantes parcerias com entidades reconhecidas pelo mundo acadêmico pela sua excelência, como é o caso do Instituto Sanremo”, disse.

O magistrado continuou: “É bem verdade que a responsabilidade da Enajum agora aumenta em muito, pois as exigências serão maiores. Mas não tenho dúvida de que a nova Direção e a excelência do corpo técnico saberão dinamizar, difundir e aumentar os horizontes da nossa escola,  levando o nome da nossa Justiça Militar ao conhecimento além-mar”.

O coordenador e professor do curso, doutor Eduardo Bittencourt Cavalcanti, foi o segundo a falar: “O Brasil é um Estado que respeita e faz respeitar as normas de Direito Internacional Humanitário e de Direito Humanos. Estamos certos de que o curso permitiu aprofundar, muito particularmente, questões práticas de conhecimentos essenciais. Queremos que esse curso se converta em uma capacitação continuada, mantendo a lógica de todos ensinarem e todos aprenderem”.  

O presidente do STM, ministro Joseli Parente Camelo, proferiu o discurso de encerramento: “Compete à nossa justiça, dentro de sua jurisdição, a responsabilidade de cuidar da matéria de crimes militares, em tempo de paz, e, durante conflitos armados, no Brasil ou no exterior, processar e julgar violações ao Direito Internacional Humanitário, que se constituam em crimes de guerra, perpetrados por militares brasileiros”.

“Partindo-se desta premissa, a análise aprofundada das peculiaridades do Direito Internacional Humanitário se traduz em um dever para os magistrados e demais operadores do direito que atuam na Justiça Militar da União. Afinal, é exatamente esta peculiaridade que nos distingue dos demais ramos do poder judiciário brasileiro. E foi, exatamente, pensando nisto que a Enajum partiu em busca de parcerias que pudessem nos auxiliar na compreensão de um direito tão especializado. Assim foi o nosso encontro com o Instituto de Direito Internacional Humanitário de Sanremo, um centro de excelência para a pesquisa, para a construção e a disseminação da doutrina relacionada ao Direito Humanitário Internacional a nível mundial”, completou o presidente.

O presidente falou da experiência adquirida pelos alunos durante a formação: “Esta primeira turma vivenciou, em quatro semanas de aulas, estudos de aprofundados casos concretos, em meio a debates acalorados e muitas horas de leituras voltadas à compreensão de como o direito aborda o complexo fenômeno da guerra".

"De um modo original, foram trazidos ao debate em sala de aula um emaranhado de conflitos simulados com o objetivo de se demonstrar o verdadeiro significado do uso da força no choque de vontades políticas, abordando as complexas especificidades de um conflito armado de âmbito nacional”, concluiu. 

DSC_5895.JPG

DSC_5872.JPG

DSC_5821.JPG

DSC_5861.JPG

DSC_5868.JPG

O Plenário do STM aprovou, em 18 de dezembro de 2023, a nova redação da Política de Gestão de Riscos da Justiça Militar da União.

A atualização do instrumento visa adequar a estrutura ao Modelo das Três Linhas do IIA 2020 e a metodologia de trabalho para a gestão de riscos na JMU à Norma ISO 31000:2018. O objetivo é direcionar a atuação de magistrados, gestores e servidores na prevenção de riscos associados ao desempenho de suas funções e atividades.

A Política de Gestão de Riscos estabelece princípios, objetivos, diretrizes e responsabilidades a serem observados para o gerenciamento de riscos nos níveis estratégico, tático e operacional.

A aprovação do documento representa o comprometimento da alta administração do Tribunal em promover uma cultura de gestão voltada para a adoção de decisões baseadas em informações objetivas considerando os riscos e alcançar resultados mais consistentes e sustentáveis.

Conheça aqui a Resolução nº 343, de 18 de dezembro de 2023, que dispõe sobre a Política de Gestão de Riscos da JMU.

Começou hoje (11), em Brasília, a segunda fase do 1º Curso de Direito Internacional Humanitário no Auditório - Direito Aplicável em Cenários de Conflito Armado e outras Situações de Violência, da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados da Justiça Militar da União (Enajum).

O curso é promovido pela Enajum em parceria com o International Institute of Humanitarian Law (IIHL), com sede na Itália. 

O doutor em Direito Penal, professor universitário e capitão de Navio da Marinha chilena, Juan Francisco Rivera Castro, foi o palestrante dessa manhã, que falou sobre objetivo militar.
Após a palestra, os inscritos participaram de uma atividade de grupo, seguida da exposição dos trabalhos.

Nesta tarde, falam o dr. Pedro Páez Pirazán sobre “A importância do Direito Internacional Humanitário na Justiça” e o dr Mario Esparza sobre “Transformação do pensamento: seu impacto nos ataques a objetivos militares”.

Curso

O curso aborda os princípios do Direito Internacional Humanitário, que norteiam a conduta das partes participantes em conflitos armados. Adicionalmente, apresenta uma perspectiva prática sobre o papel da Justiça Militar nesse contexto, abordando as normas para o enfrentamento de conflitos e a proteção das vítimas.

Ao final, os participantes estarão aptos a identificar os princípios gerais do Direito Internacional Aplicado aos Conflitos Armados (Dica), aplicá-los em tempo de conflitos armados, bem como compreender a atuação da Justiça Militar da União nestas situações.

A primeira fase do curso ocorreu a distância, entre 19 de fevereiro e 8 de março. A segunda fase, presencial, vai até o dia 20 de março.

Participam do curso juízes federais da Justiça Militar, juízes indicados pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), servidores da JMU, membros do Ministério Público Militar e convidados.

 

WhatsApp_Image_2024-03-11_at_17.05.14.jpeg

WhatsApp_Image_2024-03-11_at_17.05.13.jpeg

WhatsApp_Image_2024-03-11_at_09.43.19.jpeg
 
WhatsApp_Image_2024-03-11_at_15.12.31.jpeg

Neste Dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Corregedoria da Justiça Militar da União (JMU) expediu uma recomendação aos juízos de primeiro grau desta justiça especializada para que apliquem o protocolo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para Julgamento com Perspectiva de Gênero.

A Corregedoria também pediu que sejam envidados esforços para que os Conselhos de Justiça, formados por um juiz federal da Justiça Militar e quatro oficiais das Forças Armadas, sejam compostos observando a paridade de gênero, quando se tratar de competência do Escabinato para processar e julgar os feitos.

O Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero foi criado com o objetivo de orientar a magistratura do país no julgamento de casos concretos, de modo que magistradas e magistrados julguem sob a lente de gênero, avançando na efetivação da igualdade e nas políticas de equidade.

Políticas Públicas

O Brasil tem despontado no ranking de países violentos para as mulheres, notadamente no que diz respeito aos índices de feminicídio e violência doméstica.

A população carcerária feminina também tem crescido muito.

Segundo o Infopen 2018, o Brasil é o quarto país do mundo com o maior número de mulheres presas (cerca de 42 mil em regime provisório ou condenadas, incluindo meninas em cumprimento de medidas socioeducativas).

Para enfrentar essa realidade e atender a uma recomendação da Corte Interamericana de Direitos Humanos, o Brasil adotou posicionamento a favor da adoção de um protocolo latino-americano de julgamentos com perspectiva de gênero.

A ideia foi instituir um guia para a magistratura com foco na eliminação do tratamento desigual ou discriminatório e no aprimoramento das respostas judiciais às agressões contra as mulheres, de modo a evitar que a violência de que são vítimas no âmbito privado ou público seja seguida de uma violência institucional.

Esse foi o objetivo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ao lançar o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, cuja adoção vem sendo recomendada no Brasil desde fevereiro de 2022.

Cientes de que as influências do patriarcado, do machismo, do sexismo, do racismo e da homofobia são transversais a todas as áreas do direito, produzindo efeitos na sua interpretação e aplicação, um grupo de trabalho instituído pelo CNJ elaborou esse documento para incentivar a formação de uma cultura jurídica emancipatória e de reconhecimento de direitos de todas as mulheres.

O protocolo considera que o amadurecimento institucional do Poder Judiciário brasileiro, que tem acompanhado tendências internacionais, principalmente de organismos e cortes de direitos humanos de âmbito global e regional, motivou o reconhecimento da influência que as desigualdades sociais, culturais e políticas a que as mulheres estão historicamente submetidas exercem na produção e na aplicação do direito.

 

A Justiça Militar da União vai abrir nova seleção de estagiários em diversas áreas e cidades do Brasil.

Os candidatos devem ter, no mínimo, 16 anos e estar matriculados e frequentando regularmente curso de ensino superior em instituição oficialmente reconhecida pelo MEC.

A carga horária é de 20h semanais (4h por dia), no período vespertino, e o estudante não pode estar cursando o último semestre no momento da convocação. A bolsa é no valor de R$850,00, com direito ao auxílio transporte.

 Podem se candidatar alunos dos seguintes cursos:

 

ÁREA DE FORMAÇÃO

SEMESTRE

ADMINISTRAÇÃO

Do 2° ao 6°

ARQUIVOLOGIA

Do 2° ao 7°

BIBLIOTECONOMIA

Do 2° ao 7°

COMUNICAÇÃO SOCIAL

Do 2° ao 6º

DIREITO

Do 2° ao 6°

 

A tabela abaixo mostra o número de vagas para cada localidade:

 

CIDADE

ÁREA DE FORMAÇÃO

OPORTUNIDADES DE ESTÁGIO


São Paulo


Administração


2



Porto Alegre

Direito

2

Informática

2

Administração

1


Bagé

Informática

2

Administração

1



Santa Maria

Direito

2

Informática

2

Administração

1


Juiz de Fora

Informática

2

Administração

1



Curitiba

Direito

2

Informática

2

Administração

1


Salvador


Informática


2


Campo Grande 

Informática

2

Administração

1


Manaus

Informática

2

Administração

1

Brasília

Administração

13

Arquivologia

5

Biblioteconomia

3

Comunicação Social

4

Direito

46

 

As inscrições serão realizadas exclusivamente no site da Super Estágios por meio do sítio eletrônico www.superestagios.com.br, a partir de 10:00h do dia 18 de março. As inscrições se encerram no dia 5 de abril às 20h. Veja o cronograma completo:

 

Ações

Horário de Brasília

Data

Início das inscrições

A partir das 10:00 horas

18 de março de 2024

Encerramento das inscrições

Até às 20:00 horas

05 de abril de 2024

Início da Prova Online

A partir das 10:00 horas

18 de março de 2024

Encerramento da prova online

Até às 23:59 horas

05 de abril de 2024

Divulgação do gabarito

A partir das 09:00 horas

10 de abril de 2024

Início contestação do resultado

A partir das 09:00 horas

10 de abril de 2024

Término contestação do resultado

Até às 23:59 horas

15 de abril de 2024

Divulgação do resultado final

A partir das 12:00 horas

17 de abril de 2024

 

Após a realização das provas, será formada uma lista com os candidatos que obtiverem a pontuação mínima para a realização das segunda e terceira fases do processo, por parte das unidades da JMU, composta de análise curricular e entrevistas.

O agente de integração – o Super Estágios - está disponível para prestar esclarecimentos por meio do telefone (61) 99832-5684 ou e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O processo seletivo é destinado para formação de cadastro de reserva para eventual preenchimento das vagas que surgirem durante o período de validade do processo seletivo, das quais 10% serão asseguradas aos estudantes com deficiência e 30% das vagas oferecidas aos estudantes negros.

Informações completas podem ser obtidas no edital .

Retificação do edital.


A ministra do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha, falará sobre “Os desafios e as perspectivas das mulheres na contemporaneidade” em evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

A palestra acontece nesta sexta (8), às 10h, no Espaço Pontes de Miranda, localizado no Térreo do Edifício Sede I, em Brasília, com transmissão ao vivo pelo canal da Escola da Magistratura Federal da 1ª Região (Esmaf) no YouTube: https://www.youtube.com/ESMAFTRF1aRegiao

A iniciativa é da Comissão TRF1 Mulheres com o apoio da Escola de Magistratura Federal da 1ª Região (Esmaf). 

Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha foi a primeira mulher nomeada ministra do STM e primeira mulher a presidir a Corte Castrense. A magistrada é doutora em Direito Constitucional, professora de Direito e autora de várias obras jurídicas.

Informações pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

Prestigie!

WhatsApp Image 2024 03 06 at 18.27.35

O Superior Tribunal Militar (STM) iniciou, nesta quarta-feira (6), o julgamento de um recurso de apelação interposto pela defesa de um major do Exército, condenado em primeira instância pela Justiça Militar da União (JMU), em Fortaleza (CE), a mais de dois anos de prisão por desobediência, crime previsto no Código Penal Militar.

O relator do processo, ministro Artur Vidigal de Oliveira, havia votado pela manutenção da condenação. O ministro revisor, Leonardo Puntel, também acompanhou o relator e votou pela condenação do major. No entanto, o ministro José Coêlho pediu vista para estudar melhor a matéria. 

Com o pedido de vista, não há um prazo definido para o retorno do recurso ao Plenário da Corte.

Relembre o caso

O oficial foi preso em maio de 2022 por desobedecer recomendação do Exército que proíbe manifestações político-partidárias.  O major foi preso preventivamente naquele mês, por ignorar alertas dos superiores e continuar a usar os perfis no Facebook, Instagram e Twitter como plataformas eleitorais. Ele se apresentava como pré-candidato a deputado federal.

O militar foi condenado em duas ações penais militares que tramitaram na Auditoria Militar de Fortaleza (10ª CJM) pelo crime de recusa de obediência. Os dois julgamentos ocorreram no dia 9 de março de 2023 e resultaram em uma pena total de 2 anos de prisão.

No primeiro processo, o réu foi condenado pelo Conselho Especial de Justiça, formado por um juiz federal e quatro militares, por se recusar a obedecer a determinação de parar de publicar, bem como para retirar o conteúdo postado em mídias sociais na forma de mensagens e vídeos com conteúdo de natureza político-partidária, nas quais se lançava como pré-candidato a deputado Federal, além de apoiar pré-candidatos à Presidência da República e ao Governo do Estado do Piauí.

Essas publicações foram feitas mesmo após ter sido proibido por seu superior hierárquico de realizar manifestações desta natureza.

À época, a proibição do Comandante da 10ª Região Militar originou-se após Recomendação nº 2/2022 da Procuradoria de Justiça Militar, no Ceará, em 21.03.2022, a qual versava sobre atividade político-partidária, elegibilidade, dentre outras, com a finalidade de orientar os militares da ativa, por ocasião do ano eleitoral de 2022. O militar, mesmo devidamente cientificado da proibição, não acatou a ordem e continuou fazendo inúmeras outras publicações de caráter político-partidário.

O segundo processo criminal também envolveu a recusa de obediência do réu. Desta vez, o major foi condenado em razão de ter se recusado a cumprir a determinação de outro comandante, já que o militar havia sido transferido para outra organização militar.

Ao fundamentar a sentença, o juiz federal da Justiça Militar, Rodolfo Rosa Telles Menezes, disse que  houve uma ordem, amplamente divulgada, emanada pelo Comandante da 10ª Região Militar, que deveria ser cumprida por todos os militares subordinados ao Grande Comando.

Segundo o magistrado, ficou cristalino que o major do Exército recebeu uma ordem direta do seu superior hierárquico no sentido de se abster de realizar atividades político-partidárias, relacionadas portanto ao serviço, tendo em vista ser terminantemente vedado, de acordo com os artigos 57 e 59 do Anexo I do Regulamento Disciplinar do Exército.

“Convém evidenciar a definição de atividade político-partidária, segundo o glossário eleitoral do TSE, o qual especifica que é um conjunto de ações desempenhadas em decorrência de vinculação a partido político, como, por exemplo, participação em campanhas de candidatos a postos eletivos, exercício de cargos ou funções nos órgãos dos partidos políticos. No Direito brasileiro, vedada ao juiz e conselheiros de tribunais de contas, sob pena de perda do cargo judiciário. Depreende-se, também, o artigo 142, inciso V, da Constituição Federal, que veda a filiação de militar a partidos políticos, enquanto estiver em serviço ativo. Portanto, conclui-se que é vedada a manifestação pública sobre matéria de ordem político-partidária, por parte dos militares que estão na ativa, e o seu descumprimento pode caracterizar grave transgressão disciplinar ou mesmo crime militar”, fundamentou o magistrado.

Numa atividade de benchmarking e a convite do Superior Tribunal Militar  (STM), o secretário de Tecnologia e Inovação da Prefeitura de Vila Velha (ES), Abel Neto, visitou, na última semana, as instalações do datacenter do STM.

De acordo com o secretário, a sala segura é a mesma estrutura que está sendo implantada no município. Abel Neto, foi recepcionado pelo coordenador, Wilson Marques de Souza Filho, que mostrou como funciona o sistema e sua infraestrutura. 

“A visita ao Superior Tribunal Militar foi uma oportunidade valiosa para conhecer de perto as estruturas do datacenter e da ‘sala segura’. Nosso objetivo foi estabelecer um intercâmbio de informações e experiências, buscando as melhores práticas e tecnologias utilizadas pela instituição.

A troca de informações visa aprimorar as capacidades tecnológicas em nosso município, especialmente no que diz respeito à segurança e à eficiência dos sistemas. Acreditamos que essa colaboração contribuirá significativamente para a modernização da infraestrutura tecnológica municipal, proporcionando serviços mais eficazes e seguros para a nossa comunidade.

O que é benchmarking

Benchmarking, em português, significa ponto de referência.

É um processo de pesquisa entre empresas do mesmo setor para analisar como seus produtos, processos e serviços estão desempenhando em relação aos concorrentes.

Nesta tarefa de monitoramento do mercado, entram em jogo a análise, interpretação, avaliação e mensuração das informações coletadas. Para criar uma verdadeira inteligência de mercado, é preciso entender o que os dados significam e como podem beneficiar a sua empresa.

De uma forma geral, cada empresa identifica os fatores que impactam seu desempenho e depois define métricas para os indicadores-chave de performance (KPI’s) da indústria ou mercado em relação a estes fatores.

Eles servirão assim de “benchmark”, ou seja, referência que poderá ser usada pela equipe de marketing para desenvolver iniciativas que melhorem a posição da empresa ou aumentem a sua fatia de mercado.

No serviço público, os órgãos fazem a atividade de benchmarking com a intenção descobrirem as melhores práticas e aplicá-las à sua realidade.