A gestão de pessoas no Judiciário foi tema de consulta pública do Conselho Nacional de Justiça. Durante o mês de outubro, magistrados e servidores puderam enviar sugestões para a formulação da Política Nacional de Gestão de Pessoas no Poder Judiciário. Ao todo, 227 propostas foram recebidas. O objetivo, com a iniciativa, é estabelecer princípios e diretrizes a serem seguidos pelos tribunais nesse setor. 

Entre as sugestões mais apresentadas pelos participantes está a adoção no Judiciário da gestão por competências, ação que já está em andamento na JMU. O primeiro ciclo de avaliação dos gestores se encerra no mês de novembro.

O objetivo é modernizar a gestão de pessoas na Justiça Militar, implantando um modelo de capacitação orientado para a mobilização de competências – conhecimentos, habilidades e atitudes – essenciais ao efetivo desempenho dos servidores e garantir que a demanda por capacitação ocorra em sintonia com as reais necessidades da organização, otimizando o uso dos recursos públicos.

Avaliação por competências

Até o dia 7 de novembro, os gestores do STM que coordenam equipes serão  avaliados pelos chefes imediatos com base nas Competências Gerenciais Gerais validadas em setembro deste ano. Os gestores da primeira instância serão avaliados entre os dias 3 e 14 de novembro. Esse é o primeiro ciclo de avaliação de gestores por competências na Justiça Militar da União.

Assim os ministros e juízes-auditores avaliarão os gestores diretamente subordinados a eles. Diretores, secretários, chefes de Gabinete e assessores avaliarão, quando couber, os coordenadores ou supervisores que fazem parte de suas equipes, além de fazerem suas autoavaliações. Já os supervisores somente vão avaliar a si mesmos.

Para passarem por esse processo, os gestores  receberam orientações durante as Oficinas de Avaliação de Competências, em especial a destinada a dar e receber feedbacks.

A implantação da gestão de pessoas por competência na Justiça Militar federal é um dos seis projetos pilotos constantes no Plano de Iniciativas Estratégicas Priorizadas  da JMU (Ato Normativo 15/2013).

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Conheça as competências gerenciais mais votadas para avaliar os gestores da JMU

 

Até o dia 12 de setembro, todos os gestores do Superior Tribunal Militar e Auditorias (1ª instância da Justiça Militar da União) participam da validação das competências gerenciais gerais pelas quais serão avaliados em outubro, como parte do projeto estratégico de implantação da Gestão de Pessoas por Competências na JMU.

Até o dia 12 de setembro, todos os gestores do Superior Tribunal Militar e Auditorias (1ª instância da Justiça Militar da União) participam da validação das competências gerenciais gerais pelas quais serão avaliados em outubro, como parte do projeto estratégico de implantação de Gestão de Pessoas por Competências na JMU.

 

A validação é feita por formulário eletrônico. Os participantes devem eleger apenas seis competências que consideram fundamentais para o exercício das atividades gerenciais gerais de todos os gestores da JMU.

As competências apresentadas no formulário foram levantadas nas fases de análise documental, nas entrevistas presenciais e coleta de dados online realizadas com representantes de todas as funções gerenciais.

Resultado da Consulta aos servidores sem cargos gerenciais

Além do resultado dos levantamentos realizados com os gestores da JMU, as competências descritas nos formulários foram apresentadas aos servidores da JMU para que escolhessem, a título de contribuição, três competências que entendem ser fundamentais a todos os gestores. Participaram dessa contribuição 211 servidores da JMU. A consulta aconteceu de 22 a 28 de agosto.

As três competências mais votadas foram:

CONHECIMENTO TÉCNICO: Demonstrar conhecimento técnico sobre sua área de atuação, argumentando com segurança sobre os temas pertinentes à Unidade. (35% das escolhas dos participantes);

GESTÃO DE PESSOAS: Promover um ambiente de trabalho cordial, estimulando a cooperação, troca de experiências e integração da equipe. (33% das escolhas dos participantes);

COMUNICAÇÃO: Comunicar à equipe, de forma clara e cordial, as informações necessárias à execução das atividades e os resultados obtidos pela Unidade, disseminando os valores e objetivos da JMU. (31% das escolhas dos participantes).

O projeto

De acordo com a metodologia escolhida para a implantação do projeto, no primeiro ano, apenas as competências gerenciais gerais (aquelas que todos os gestores, de todas as áreas, devem apresentar) serão mapeadas e, dessa forma, apenas os servidores nos cargos de chefia farão a avaliação por competências.Na segunda fase, as competências técnicas também serão mapeadas e, então, todos os servidores participarão.
 
A implantação da gestão de pessoas por competências é um dos seis projetos pilotos constantes no Plano de Iniciativas Estratégicas Priorizadas (Ato Normativo 15/2013), atendendo ao objetivo 12 do Plano Estratégico da JMU, que visa ao aprimoramento da gestão de pessoas.

O programa, que é considerado referência no país e um caso de sucesso, tem sido cedido, sem custos, a outras instituições públicas do Brasil. O sistema permite transferir toda a gestão de documentos e processos eletrônicos administrativos para um ambiente virtual.

Plano de desenvolvimento é composto por sugestões de livros, filmes e textos técnicos.

O Projeto de Gestão por Competências, que tem como principal objetivo modernizar a gestão de pessoas na Justiça Militar da União, entra na fase de preenchimento do Plano de Desenvolvimento Individual. Para isso, todos os gestores precisam preencher o formulário disponível no link que receberam por e-mail até o dia 12 de janeiro. Caso não tenham recebido, podem enviar um e-mail para competêEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Para preencher o formulário, o gestor dispõe de uma análise do seu perfil de competências. Mediante esse perfil e com as notas obtidas abaixo de 4, o gestor deverá traçar  ações de  melhoria de aprendizado. Essas melhorias deverão ser planejadas pelo servidor para o desenvolvimento de sua capacitação.

O Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é um instrumento para que o gestor possa, com autonomia, planejar o seu desenvolvimento, explicou a coordenadora de Gestão de Pessoas, Mônica de Magalhães Moreira.

O gestor deverá escolher a trilha de Desenvolvimento Gerencial e as oportunidades de desenvolvimento mais adequadas em cada uma das competências em que precisa melhorar. O gestor terá, também, que indicar o trimestre em que pretende realizar a ação, se de março a maio de 2015 ou se de agosto a outubro de 2015.

Ao todo foram cinco as competências validadas pelos gestores por meio de uma consulta online realizada no período de 1 a 12 de setembro de 2014: comunicação, delegação, gestão administrativa, gestão de pessoas e liderança. Em cada uma delas há várias ações de aprendizado. O gestor poderá escolher em quantas quer trabalhar. As ações estão divididas entre livros, filmes, vídeos, textos e cursos presenciais.

Para o juiz-auditor da 2ª Auditoria de São Paulo, Ricardo Vergueiro, o tema sobre gestão de pessoas é instigante e chama a sua atenção há muito tempo. Ele sempre se preocupou em incentivar os servidores e, ao ler o livro “O Grande Herói”, ele percebeu como a história seria  interessante para a vida diária de todos, pois fala sobre o trabalho em equipe e como o papel de cada um repercute no todo.

Ele aproveitou a oportunidade da leitura do livro e comprou quatro exemplares para distribuir entre os servidores da Auditoria para que eles lessem. Ainda elaborou um questionário sobre alguns aspectos que considerou importante e pediu para que  os servidores respondessem. A experiência tem gerado bons frutos, acredita o juiz.  “O livro nos apresenta lições que podem ser aproveitadas nas nossas tarefas diárias, tanto para as pessoas que trabalham em empresas públicas quanto para as que trabalham em empresas privadas”, avalia o juiz.

 

De 20 a 24 de novembro, acontece a Conferência Internacional da Federação Internacional das Mulheres de Carreira Jurídica (FIFCJ), no Plenário do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, em Goiânia. 

A ministra Maria Elizabeth Rocha, do Superior Tribunal Militar (STM), será uma das palestrantes e participará da abertura solene do evento, na quarta-feira, dia 20, às 9h.

Além dela, estarão presentes as ministras Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Delaíde Miranda Arantes, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), e importantes juristas internacionais, vindas de Moçambique, da Itália, da Argentina, de Angola, de Israel e do Congo. 

O evento é organizado pela Federação, presidida pela desembargadora moçambicana Oswalda Joana, e pela Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ), que tem Laudelina Inácio da Silva como presidente. Segundo ela, a programação será bastante robusta, com painéis, conferências e palestras com mulheres da carreira jurídica de todo o mundo, além de uma programação cultural e social.

“O nosso objetivo é discutir e reunir subsídios para elaborar documentos que orientem políticas públicas pela defesa dos direitos das mulheres e meninas, que são consideradas um grupo de risco mundialmente”, explica Laudelina.

Para inscrições e informações completas sobre o evento, basta acessar abmcj.ong.br.

 

Sobre a FIFCJ

A Federação Internacional das Mulheres de Carreira Jurídica (FIFCJ) é uma organização não governamental fundada em Paris, em 1928, com o objetivo de lutar pela erradicação de todas as formas de discriminação contra mulheres e a favor dos direitos humanos.

A FIFCJ tem status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas desde 1961. Colabora com o ECOSOC, UNESCO, UNICEF, FAO e OIT. Também se associa a outras federações e associações com objetivos comuns.

 

 

 

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