A Comissão de Pesquisa Institucional sobre Condutas Criminosas de Maior Incidência para a Justiça Militar da União (PCCRIM) disponibilizou o Relatório Complementar da 1ª fase da pesquisa, que consistiu em análises da base de dados disponível no Sistema de Acompanhamento de Processos (SAM) referente ao ano de 2013 e ao primeiro semestre de 2014.

Tendo em vista a disponibilidade de dados referentes ao ano de 2013 e ao primeiro semestre de 2014, a Comissão da PCCRIM produziu um documento complementar ao Relatório da 1ª Fase da PCCRIM, cujo tempo de análise foi o período compreendido entre os anos de 2002 e 2012. Para acessar o relatório com os resultados clique aqui. 

Números de 2013/2014

Os inquéritos foram instaurados no Rio de Janeiro ou no Rio Grande do Sul em 49,59% dos casos. Acrescendo São Paulo e Distrito Federal, verifica-se que 66,20% dos processos tiveram o inquérito instaurado nesses estados. Também foi verificado que em 87,89% dos processos há apenas um envolvido.

O relatório complementar da 1ª fase também revela que cada processo durou em média 4,3 meses entre a autuação e o julgamento.

Estratégia

O objetivo principal da pesquisa consiste em descrever o comportamento dos tipos penais de maior incidência, de modo a permitir ao STM documente as incidências penais e a tipologia desses crimes e, ainda, contribuir na formulação de políticas e ações.

Tendo finalizado a análise dos dados referentes à pesquisa realizada através de questionários eletrônicos junto às Auditorias, a Comissão encontra-se na etapa de confecção do relatório da 2ª fase da pesquisa.

 

Já encontra-se publicado, no Portal da Transparência, o Relatório de Gestão da Justiça Militar da União. A publicação, que traz resultados do ano de 2020, é uma prestação de contas da instituição ao Tribunal de Contas da União.

A construção do relatório é fruto do trabalho em conjunto das diversas unidades administrativas do STM, liderado pela Diretoria-Geral, pela Assessoria de Gestão Estratégica e pela Secretaria de Controle Interno.

A publicação se apresenta em forma de relato integrado, por exigência do TCU, e tem como foco a informação direcionada à sociedade.

Para alcançar esse modelo, a publicação apresenta o conteúdo de forma concisa e clara, com uma linguagem mais simples e direta, ressaltando essencialmente os resultados alcançados pela organização, principalmente no que se traduz em impactos na vida dos cidadãos.

O Relatório de Gestão JMU foi construído com base no Planejamento Estratégico da Justiça Militar da União, estando as informações apresentadas em alinhamento com os objetivos estratégicos da instituição.

Essa estrutura de construção possibilita ao TCU e aos cidadãos a compreensão da estratégia, da governança e do desempenho da JMU no exercício de 2020.  

A publicação do relatório no portal do STM e a linguagem utilizada no documento garantem uma prestação de contas acessível a todos, além de transparência e credibilidade desta Justiça Especializada.

O conteúdo, na íntegra, do Relatório de Gestão JMU 2020 pode ser acessado no link a seguir:

https://www2.stm.jus.br/st2/index.php/ctrl_visualizacao/visualizar_pdf/1615944301.PDF

O documento também pode ser acessado no Portal da Transprência - prestação de contas anual - relatório de gestão - relatório de gestão 2020.
 
 
 
 
 

Juiz Marcelo Honorato

Brasília, 27 de novembro de 2012 - O maior desafio do juiz brasileiro nos julgamentos de processos relacionados a acidentes aéreos é saber identificar e usar dados fáticos e técnicos dos relatórios do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER), produzidos pela Aeronáutica.

Está disponível no portal do STM o Relatório de Gestão da Justiça Militar da União relativo às atividades de 2018.

A publicação é um prestação de contas da instituição, fruto do trabalho em conjunto das diversas unidades administrativas do STM, liderado pela Diretoria-Geral, pela Assessoria de Gestão Estratégica e pela Secretaria de Controle Interno.

O relatório de gestão foi entregue no último mês ao Tribunal de Contas da União, por meio do sistema e-Contas.

Inovação

A apresentação do relatório de 2018 é inovador. O TCU estabeleceu o formato de relato integrado, que tem como foco a informação que realmente importa à sociedade.

Para alcançar esse modelo, a  publicação apresenta o conteúdo conciso e claro, com uma linguagem mais simples e direta, ressaltando essencialmente os resultados alcançados pela instituição, principalmente no que se traduz em impactos na vida dos cidadãos.

O relatório de gestão entregue pelo STM foi construído tendo como elemento agregador as ações o Planejamento Estratégico da Justiça Militar da União e, por isso, as informações foram consolidadas em alinhamento com os objetivos estratégicos da instituição.

Essa nova metodologia de construção, desenhada pela Assessoria de Gestão Estratégica e endossada em reuniões com os gestores das áreas desta Unidade, possibilita ao Tribunal de Contas da União e aos cidadãos a compreensão da estratégia, da governança, do desempenho e das perspectivas da JMU no exercício de 2018.  

A publicação do relatório no portal do STM e a linguagem utilizada no documento garantem uma prestação de contas realmente acessível, além de transparência e credibilidade desta Justiça Especializada.

O conteúdo, na íntegra, do Relatório de Gestão JMU, de 2018, pode ser acessado no link a seguir: https://www2.stm.jus.br/st2/index.php/ctrl_visualizacao/visualizar_pdf/1553201619.PDF

“A preocupação não é apenas com a formação de melhores juízes, mas de seres humanos que têm a missão de julgar seus semelhantes.”

Foi com essa visão, de levar a formação humanística e integral a juízes, que o diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados da Justiça Militar da União (Enajum), ministro José Barroso Filho, montou um módulo de liderança, ambientado na selva amazônica, no curso de vitaliciamente de magistrados.

Quatorze juízes-auditores, empossados na Justiça Militar, no final do ano passado e no início deste ano, após um difícil e longo concurso público, foram ao Centro de Instrução de Guerra da Selva (Cigs), na cidade de Manaus (AM), quartel operacional e estratégico do Exército na Amazônia.

A aula especial de vitaliciamento ocorreu na última sexta-feira (30), numa base de instrução do Exército, às margens do Rio Negro, localizada a cerca de 60 km da capital amazonense e serviu para demostrar aos juízes o mínimo da vivência cotidiana de militares da Forças Armadas que atuam na área e dos ribeirinhos que sobrevivem e povoam a imensidão da região norte do país.

Por um dia inteiro e uma noite, os novos magistrados da JMU participaram de uma imersão na floresta. Chegaram ao local a bordo de “voadeiras”, meio de transporte mais utilizado nos rios da Amazônia, numa comitiva composta também por ministros do Superior Tribunal Militar (STM), professores e operadores do direito (colaboradores), como Rogério Greco, jurista, professor e procurador de justiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais.

Imersão na Floresta Amazônica

Por 24 horas, conheceram a exuberância e o gigantismo da floresta detentora da maior biodiversidade do planeta e que guarda 12% da reserva de água doce do mundo, mas também muitos dos seus desafios, principalmente humanos.

Nas margens de um braço do rio Negro, o grupo de juízes acompanhou atentamente a preleção realizada por oficiais do Exército; aprenderam, com mapas e cartas cartográficas, noções básicas da navegação fluvial, depois aplicadas nas voadeiras,  até chegarem ao rio Amazonas. Também na base militar aprenderam técnicas de tiro e utilizaram fuzis do Exército durante o treino.

À tarde, o grupo de magistrados acompanhou parte de uma instrução militar realizada por especialistas do Exército. O público alvo eram 40 militares estrangeiros, de quinze nacionalidades, que vieram ao Brasil aprender as técnicas de combate e sobrevivência na selva.

Ainda no mesmo dia, a juíza federal Ana Cristina Monteiro, da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), ministrou uma palestra sobre liderança; o juiz estadual de Santa Catarina Alexandre Morais apresentou a “Teoria dos Jogos”, como uma nova forma de compreender o jogo processual e que é tema de um dos seus livros.

Outros colaboradores também acompanharam o grupo e participaram como palestrantes: o professor doutor Mário Pierre; o juiz Fernando Galvão e o professor doutor da Unb Erisevelton Lima, que atuou como avaliador. “Nós contamos na comitiva com um educador e avaliador, que esteve desde o primeiro momento acompanhando o grupo, desde as palestras no STM até aqui nesta experiência na Selva. Esse grupo de avaliadores vão fazer um parecer, para que ao final possamos cada vez mais aperfeiçoar enquanto escola”, disse o ministro José Barroso Filho.

À noite, para reforçar a experiência, as acomodações foram as mesmas dos militares. O dormitório em plena selva, em vez de camas, eram redes penduradas entre as árvores da floresta. Antes, porém, participaram, ao lado de uma fogueira, de um longo bate-papo, numa dinâmica de grupo, importante ferramenta de interação entre colaboradores, líderes e sua equipes.

A finalidade foi se conhecerem melhor, numa visão diferenciada do trabalho que exercem, e, de quebra, ainda reforçaram os laços de amizade, de colaboração e o senso de pertencimento.

Para a juíza federal Ana Cristina, a liderança é exercida todos os dias e esta experiência inédita da Justiça Militar da União, de tirar o magistrado da zona de conforto e levá-lo a um ambiente desconhecido, é uma nova maneira de pensar a formação do magistrado no Brasil. 

“Realmente fomos retirados da nossa zona de conforto e eu aprendi mais do que ensinei. Aprendi sobre os outros, sobre a mim mesma, sobre a natureza, sobre como atuamos no momento de stress. E o juiz atua também num ambiente de stress. Ele é instigado a tomar decisão sob pressão. Certamente, depois dessa experiência, o juiz sai daqui um ser humano melhor”, disse. 

A magistrada, que é formadora da Enfam, mas atua também na Justiça do Trabalho, Justiça Federal, Estadual e no curso de formação de formadores, disse que a experiência feita no Cigs faz toda a diferença. 

“Esse é curso de imersão vivenciada. A equipe dos magistrados alunos esteve muito unida. Ela não está junto apenas nas palestras, mas também na hora de andar de lancha, de dormir, de atirar. Eles estão vivenciando uma experiência única e juntos. Um ajudando o outro a entrar na rede, a dar a mão para o outro ao entrar no barco, lavar o seu próprio prato. Isso significa que a gente precisa se ajudar mutualmente. E isso aqui fica bem claro, com exemplo de união, de solidariedade, de empatia, que será levado para a vida lá fora, a vida do juiz. Seremos melhores pessoas a partir dessa vivência”.

Veja fotografias do evento 

Iniciativa inédita 

Para o ministro José Barroso Filho, este módulo do curso de vitaliciamento é uma atividade inédita no âmbito do Poder Judiciário. “Na pele que habita o nosso juiz, nós tínhamos que fazer algumas ranhuras para que a realidade pudesse entrar, para que eles pudessem ser permeáveis, cada vez mais sensíveis à realidade dos dramas humanos, que são postos em cada processo. O que nós queremos é um juiz mais preparado tecnicamente, mas sobretudo um juiz mais humano.” 

Ainda de acordo com José Barroso Filho, o objetivo de uma ambientação na selva, numa base militar, era tirá-los do seu ambiente, para conhecer o dia a dia da vida militar, que primordialmente é o que eles julgam. “Tudo isso para que pudesse aflorar o que há de melhor neles. A preocupação não é apenas com a formação de juízes, mas de melhores seres humanos que têm a missão de julgar seus semelhantes. Julgar o próximo é algo muito difícil, exige muito preparo e não pode ser dissociado do lado humano, do lado emocional. Esse todo, essa formação integral, holística, é o objetivo da Enajum.”

José Barroso disse também que a filosofia de ensino da Enajum, de forma multidisciplinar, é fazer uma formação mais integral do juiz. “Com certeza, eles, e nós, que fizemos parte dessa intensa atividade, saímos melhores, mais comprometidos, mais engajados.” 

Visita aos comandos das Forças Armadas na Amazônia 

Outra parte importante da visita dos magistrados da JMU à região amazônica foi conhecer como atuam as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) na região, que ocupa 60% do território brasileiro.

A primeira parada foi na sede do 9º Distrito Naval e uma visita ao navio hospital da Marinha, Soares Meireles, que atende milhares de ribeirinhos, anualmente, nas vias aquáticas da Amazônia, que somam 22 mil km.

Na sede do Comando Militar da Amazônia, onde foram recebidos pelo general Antonio Miotto, os juízes souberam das peculiaridades da região e da missão do Exército em toda a região Norte, como o fato de que o Brasil detém 90% da reserva mundial de nióbio.

O metal é considerado fundamental para a indústria de alta tecnologia e sua demanda tem aumentado nos últimos anos, sendo empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, em tomógrafos de ressonância magnética, na indústria aeroespacial, bélica e nuclear, além de outras inúmeras aplicações como lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade e bens eletrônicos.

Já no Cindacta IV, o comandante do VII Comando Aéreo Regional (VII COMAR), major-brigadeiro Waldeísio Ferreira, informou que a Amazônia é defendida por três bases aéreas, duas delas com aeronaves de caça F5-Tiger e Super Tucanos.

Ainda de acordo com o comandante, o braço principal do Estado brasileiro na região são as Forças Armadas, sendo que à Aeronáutica cabe o desafio de apoiar a população da vasta região com aeronaves para evacuação médica, alimentação, campanhas de vacinas, dentre outras missões governamentais como a distribuição de urnas e provas do Enem, citando que, de barco, as mais distantes cidades estão interligadas por até 50 dias, se as águas forem navegáveis.

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