29/07/2025

Órgãos do governo federal abraçam proposta do STM de criar o Guia Ético-Equitativo para Contratos e Licitações

A proposta do Superior Tribunal Militar (STM) de criar o Guia Ético-Equitativo para Contratos e Licitações no setor público está conquistando a adesão de importantes setores do governo federal.

A ideia foi apresentada nesta segunda-feira (28/07) a dirigentes executivos e equipe técnica da Controladoria-Geral da União (CGU) pela juíza auxiliar da Presidência do STM Amini Haddad, coordenadora do Observatório Pró-Equidade da Justiça Militar da União (JMU).

“A união de esforços é fundamental para o planejamento e implementação de políticas públicas antidiscriminatórias”, afirmou a secretária executiva da CGU, Eveline Brito, ao destacar a importância da proposta da ministra-presidente do STM, Maria Elizabeth Rocha. Também participaram da reunião com a juíza a ouvidora Valdirene Medeiros e os executivos Marcelo Goulart, Fábio Félix e Vívian Dias, que vão representar a CGU na comissão para a elaboração do Guia Ético-Equitativo.

O processo de criação do Guia será efetivado a partir dos debates da primeira audiência pública com a temática “Contratos e Licitações na Perspectiva da Equidade”, que será realizada no próximo dia 18, no auditório do STM, pelo Observatório Pró-Equidade da JMU. Será criada, então, uma Comissão Nacional com representantes da sociedade civil e dos setores públicos e privados para a elaboração do Guia.

Com a mesma receptividade da CGU, a juíza Amini Haddad foi recebida por dirigentes de diferentes órgãos do Executivo Federal, como o Banco Central, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – responsáveis por volumosas contratações e licitações públicas –, entre outros. No Banco do Brasil, Amini esteve com a vice-presidente Corporativo, Ana Cristina Rosa Garcia, com a Diretora Jurídica, Lucinéia Possar, e suas equipes.

A juíza explicou que o propósito da Justiça mais antiga do Brasil é não apenas atuar internamente, com uma gestão pró-equidade, mas também contribuir socialmente, no âmbito nacional, com essa inovação. A equipe do Banco do Brasil louvou a proposta do STM, se dispôs a contribuir com a Comissão Nacional para a criação de um Guia Ético Equitativo voltado para estatais e paraestatais, e ainda se comprometeu em ampliar a sua política equitativa interna.

O Guia terá como função orientar e disseminar práticas antidiscriminatórias, além de exercer o papel de controlador e fiscalizador dos dispositivos da Lei 14.133, que obrigam a observância de políticas de inclusão e equidade nos contratos e licitações de todos os setores da administração pública.

A juíza Amini Haddad, que trabalha junto com seus assessores na organização da audiência pública, destaca que a ação constitui uma contribuição às políticas de Estado voltadas à execução dos compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito das Nações Unidas (Direitos Humanos). E atende, especialmente, resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com planos e metas sobre equidade e inclusão no Poder Judiciário.

Nas últimas semanas, a proposta da Justiça Militar vem angariando apoios de instituições e entidades do setor público, incluindo universidades, da iniciativa privada e de organizações representativas da sociedade civil, que marcarão presença na audiência pública do dia 18 de agosto.

Veja abaixo a lista de inscritos para participação oral na Audiência Pública.

Instituições/Pessoas inscritas para participação oral na Audiência Pública do Observatório Pró-Equidade da JMU

 

1.       Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

Min. Mauro Campbell Marques (Corregedor Nacional de Justiça)

2.       Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

Conselheiro Guilherme Feliciano

3.       ABDI- Agência Brasileira de Inovação Industrial (pela viabilidade institucional da Inteligência Artificial pela Equidade)

Presidente Ricardo Capelli

4.       Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (por seu representante)

 

5.       Universidade de Brasília (UnB)

Reitora Rozana Reigota Naves

6.       ABRACS/Associação Brasileira do Cidadão Sênior (Representação dos idosos)

 

7.       Kátia Roncada (Juíza Federal TRF3)

 

8.       Luísa Bandeira Coelho (pesquisadora doutoranda em serviço social na Södertörn University, Suécia)

 

9.       Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa – Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania

Secretário Nacional Sr. Alexandre da Silva ou representante.

10.   Thiago Freitas Paes – (Representante do Movimento pelos Direitos das Pessoas com Deficiência - PCD)

 

11.   Alice Bianchini  - ABMCJ Nacional

 

12.   Associação Elas Pedem Vista 

Bianca Maria Gonçalves e Silva

13.    Coalizão Nacional de Mulheres (CNM) – Movimento de Mulheres

Adriana Cecílio -  Diretora Nacional da Coalizão Nacional de Mulheres

14.   Luiza Brunet (Movimento de mulheres)

 

15.   Martha Medeiros (Movimento pela Qualificação e Independência das Mulheres)

 

16.   Patrícia Maeda

 (Juíza do trabalho – Movimento de Mulheres no Poder Judiciário)

 

17.   Procuradora de Justiça/GO - Dra. Ivana Farina (Movimento de mulheres)

 

18.   Susi Castro Magri (Movimento de mulheres)

 

19.   Virada Feminina (Movimento de Mulheres pela Equidade)

Marta Medeiros

20.   Aliança Nacional (LGBTQIA+)

Mateus Cesar Costa

21.   Associação Nacional de Travestis e Transexuais – ANTRA (pela inclusão - LGBTQIA+)

Bruna Benevides

22.   Casa Nem (LGBTQIA+)

Indianarae Pereira Siqueira

23.   Coordenação LGBT MDH (LGBTQIA+)

 

24.   Grupo Gay da Bahia – (LGBTQIA+)

 

25.   Mães pela diversidade (LGBTQIA+)

 

26.   Associação Maylê Sara Kalí (Quilombolas)

Elisa Costa - Presidente

27.   Casa Akotirene (Movimento pela representação das Mulheres negras)

 

28.   CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas)

José Maximino e Thaís Rodrigues

29.   Luísa Marubo – REIVAJA (Comunidades indígenas)

 

30.   Rosa Pitaguary (Comunidades indígenas)

 

31.   Socorro Arara - (Comunidades indígenas)

 

32.   Instituto Migrações e Direitos Humanos (Refugiados)

 

33.   Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente  -MDH

 

34.   Catarina Orbage de Britto Taquary Berino e Eneida Orbage de Britto Taquary

Professoras da Faculdade de Direito Mackezie Brasília

35.    Faculdade de Direito da UnB

Centro de Estudos em Desigualdade e Discriminação/CEDD/UnB

Professora Janaína Penalva

(Membro da Coordenação do Centro de Estudos em Desigualdade e Discriminação/CEDD/UnB. Coordenadora do Programa "Antes de Aconteça - " Acesso à justiça e prevenção à violência contra a mulher", Brasil).

36.   Insight Data Lab da Universidade Federal do Ceará (UFC)

Prof. Dr. José Antonio Fernandes de Macêdo

Prof.ª. M.ª Sílvia Rebeca Sabóia Quezado

37.   Sindserviços (pelos direitos dos funcionários terceirizados)

 

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