O advogado que começou sua carreira na defesa de um preso político na tribuna do Superior Tribunal Militar em 1968 é o convidado da terceira edição do programa Diálogo Aberto. O encontro será no dia 17 de outubro, às 16h no auditório do Superior Tribunal Militar, com o tema: "Uma visão civil da Justiça Militar". Participe!

A terceira edição da série Diálogo Aberto já tem convidado confirmado: será o presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros Técio Lins e Silva. O encontro, marcado para o dia 17 de outubro a partir das 16h no auditório do Superior Tribunal Militar, apresentará uma visão civil da Justiça Militar.

Técio Lins e Silva iniciou a sua carreira na época do regime militar e se destacou como um dos mais atuantes defensores de presos políticos, tanto na primeira instância da Justiça Militar da União, como no Superior Tribunal Militar. A primeira defesa formal aconteceu em 1968 quando o advogado recém-formado discursou na tribuna do STM a favor de um habeas corpus para um preso político.

Desde então, Técio Lins e Silva atuou por mais de vinte anos em julgamentos de civis pela Justiça Militar, se formou doutor em Direito Político, foi Secretário de Justiça do estado do Rio de Janeiro, Conselheiro do CNJ, membro da comissão de juristas que elaborou o projeto do novo Código Penal e hoje preside o Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB).

No próximo Diálogo Aberto, Técio Lins e Silva fala sobre o exercício da advocacia durante o regime militar e sobre as questões atuais que refletem na prestação jurisdicional da Justiça Militar, como os questionamentos sobre sua manutenção em tempos de paz e sobre o julgamento de civis por essa Justiça especializada.

Diálogo Aberto - Faça a sua inscrição para participar do Diálogo Aberto no auditório do Superior Tribunal Militar pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Os interessados também podem acompanhar o programa ao vivo pelo canal do STM no Youtube e participar mandando perguntas pelo Twitter.

A Comissão de Concurso para Juiz-Auditor da Justiça Militar da União divulgou o resultado da prova de sentença. Vinte e seis candidatos foram aprovados nesta etapa do concurso. Acesse a relação dos aprovados.

A Comissão de Concurso para Juiz-Auditor da Justiça Militar da União divulgou, nesta segunda-feira (22), o resultado da prova de sentença. Vinte e seis candidatos foram aprovados nesta etapa do concurso.  Veja o edital com a relação dos aprovados.

Os candidatos aprovados estão sendo convocados para a terceira etapa, que é composta da inscrição definitiva, sindicância da vida pregressa e investigação social, exames de sanidade física e mental e exame psicotécnico.

Os aprovados também estão sendo convocados para entregar os documentos da quinta etapa do concurso, que é a avaliação de títulos. A quarta etapa é composta apenas da prova oral.

Datas

A próxima etapa – a inscrição definitiva - será realizada no período de 29 de setembro a 17 de outubro de 2014, quando os candidatos deverão apresentar os documentos necessários nos postos de atendimento do CESPE/UnB, banca examinadora responsável, nos postos listados no Edital.

A sindicância da vida pregressa e a investigação social serão realizadas no mesmo período e os candidatos deverão entregar o Formulário de Investigação Social e os documentos necessários à sindicância, também nos postos de atendimento do CESPE/UnB.

O exame de sanidade física e mental será realizado no dia 11 de outubro de 2014 e exame psicotécnico no dia seguinte (12).

Os candidatos convocados para a entrega de títulos disporão do período de 29 de setembro a 17 de outubro de 2014 para a entrega dos documentos. A previsão é  de que o resultado provisório da terceira etapa seja publicado de 28 de outubro de 2014.

Mais de mil candidatos iniciaram o processo seletivo

O concurso visa selecionar bacharéis em Direito para o preenchimento de dez vagas de juiz-auditor, além da formação de cadastro de reserva. O processo seletivo começou com as provas objetivas, realizadas no dia 14 de abril de 2013, com a participação de 1.043 candidatos. Ao todo, são cinco etapas: provas objetivas, provas escritas (prova discursiva e prova prática de sentença); a inscrição definitiva e sindicância da vida pregressa e investigação social, além de exames de sanidade física e mental e exame psicotécnico; prova oral e avaliação de títulos.

De acordo com as informações da Comissão de Concurso, foram aprovados nas provas objetivas 129 candidatos, que se tornaram aptos a realizarem as provas escritas, ocorridas em 27 e 28 de julho do ano passado.

Esta segunda, a prova escrita, classificou 74 candidatos dos 129 aprovados nas provas objetivas. A nota mínima para obtenção da classificação foi 6,00 e apenas dois candidatos obtiveram nota superior a 8,00. Os vinte primeiros obtiveram nota maior que 7,00. Todos foram aptos e realizaram a prova de sentença, ocorrida em 27 de abril, que aprovou os 26 candidatos.

A bandeira é um dos símbolos nacionais.

Dia 18 de setembro é o Dia dos símbolos nacionais: bandeira, hino, armas e selos. Dentro do universo militar, os símbolos nacionais possuem grande valor para a formação do caráter cívico de oficiais, praças e recrutas. Tanto é que o Código Penal Militar tipifica como crime o desrespeito a símbolo nacional, com pena de um a dois anos de detenção.

Nos meses de junho e julho, o Brasil recebeu a Copa do Mundo de futebol e com ela, bandeiras de diversos países foram hasteadas, bem como diferentes hinos nacionais foram entoados dentro e fora dos estádios.

Todo país possui sua bandeira, hino e outros símbolos que o representam. E hoje, 18 de setembro, comemora-se o Dia dos Símbolos Nacionais. A Constituição Federal, em seu artigo 13, parágrafo 1°, estabelece os seguintes símbolos da República Federativa do Brasil: a bandeira, o hino, as armas e o selo. Estados, Distrito Federal e municípios podem ter símbolos próprios.

A Lei 5.700 de 1º de setembro de 1971 regulamenta como esses símbolos devem ser usados, padrões, formatos e formas de confecção. Esses símbolos representam o Brasil dentro e fora do território brasileiro.

Dentro do universo militar, os símbolos nacionais possuem grande valor para a formação do caráter cívico de oficiais, praças e recrutas. Tanto é que o Código Penal Militar (CPM) tipifica como crime o desrespeito a símbolos nacionais:

“Artigo 161: Praticar o militar diante da tropa ou em lugar sujeito à administração militar, ato que traduza em ultraje a símbolo nacional”.

A pena é de um a dois anos de detenção. O militar condenado por esse artigo não beneficia da suspensão condicional da pena – o sursis -, mesmo que ela seja inferior a dois anos de detenção, de acordo com a redação dada pelos artigo 88, alínea b, do CPM.

Em 2013, o STM, em julgado de caso de repercussão nacional, condenou ex-soldados que dançaram o hino nacional em ritmo de funk e postaram o vídeo no Youtube. Oito soldados estavam envolvidos no crime que aconteceu dentro de um quartel do Rio Grande do Sul. Enquanto seis militares dançavam o Hino Nacional em ritmo de funk, um sétimo colocou a música, enquanto um oitavo envolvido filmava a coreografia. O revisor do processo, ministro Lúcio Mário de Barro Góes, considerou a conduta ilícita e desrespeitosa ao símbolo nacional, e os demais ministros acompanharam seu voto.

Mais detalhes sobre quais são os símbolos nacionais, suas histórias e o que significam, acesse o site da Presidência da República.

O Superior Tribunal Militar, por unanimidade de votos, deu provimento a recurso do Ministério Público Militar (MPM) e recebeu denúncia contra dois militares da Marinha que teriam falsificado atestados médicos para justificar faltas ao trabalho. A denúncia havia sido rejeitada pela 4ª Auditoria do Rio de Janeiro (1ªCJM).

Base Aérea de Santos, no Guarujá (SP)

A impetrante era sargento da Aeronáutica e foi exonerada do cargo. No entanto, uma decisão da Justiça Federal determinou sua reintegração. Ela não se reapresentou em seu quartel de origem, no Guarujá, informando que o marido, também da Aeronáutica, tinha sido transferido para Brasília. A ex-militar, temendo sofrer um processo de deserção, entrou com pedido de habeas corpus preventivo no STM, que foi negado, pois a deserção é um crime que só pode ser praticado por militares.

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