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24/02/2015

Tribunal Militar gaúcho tem primeira juíza da sua história

 

Maria Emília Moura da Silva é a primeira mulher a tomar posse como juíza no Tribunal de Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul (TJMRS). 

Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) no ano de 1982, iniciou sua atuação na Justiça Especializada em 28 de setembro 1988 como Juíza-Auditora-Substituta da Justiça Militar, sendo assim, a primeira mulher a assumir o cargo de juíza na Justiça Militar do Rio Grande do Sul (JMERS); foi promovida a Juíza-Auditora de Primeira Entrância e designada para a Auditoria de Santa Maria da JMERS em 17 de outubro de 1990; no dia 28 de abril de 1998, a Juíza foi promovida para o cargo de Juíza-Auditora de Segunda Entrância, como titular da Segunda Auditoria de Porto Alegre da JMERS; ascende hoje ao colegiado do TJMRS, pelo critério de antiguidade dentre os magistrados de 1° grau, e ocupará a 7ª cadeira nesta Corte especializada após ato deferido à unanimidade pelo pleno em sessão administrativa do último dia 30 de janeiro.

A nova magistrada do TJMRS destacou “o orgulho ao atingir o último grau da carreira que escolhi. Este, por certo, é o desejo de todo o juiz de carreira e o conquisto com muita dignidade e humildade” e continuou, “mas nem por isso deixo de me envaidecer, afinal, fui a primeira mulher a assumir a função de juíza-auditora e hoje a primeira a assumir, também, uma vaga neste Tribunal de Justiça Militar em uma história de 97 anos. É efetivamente uma honraria”.

Primeira magistrada da JME, Maria Emília viu em seus 27 anos de atuação na Justiça Castrense a chegada de outras mulheres. Teve entre seus pares, no 1° grau, mais cinco juízas que atuam nas auditorias de Santa Maria, Passo Fundo e Porto Alegre.

No encerramento da sessão, Brum falou ainda da unicidade da Justiça Militar e da importância em se construir uma Governança Colaborativa cada vez mais apurada na Justiça Militar gaúcha “aproximando ainda mais o 1° e o 2° grau, com o envolvimento de seus servidores e magistrados, pois esta é, e deve ser sempre, uma Justiça una”.

Fonte: TJMRS

 

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