No alto tribunal, uma voz ressoa forte,
É o clamor da mulher que rompe o silêncio,
Em cada assento que a justiça importe,
Onde a equidade se mostra, um belo alento.
Que mais espaços se abram, neste horizonte,
E que a presença feminina, em todo país,
Chegue aos tribunais, à lei e à fonte,
Construindo um futuro mais justo e feliz,
Onde o Direito seja essa ponte.
Pois com a razão e a força do saber,
Rompem-se as amarras do antigo preconceito,
E o Direito da nação pode, enfim, ser,
Um espelho fiel do seu mais nobre preceito.
Essa é a nossa luta, o nosso eterno enredo:
Tecer a história com muita equidade e sororidade,
Afastando-se dos fantasmas do medo.
Por juiz federal Flavio Albuquerque de Freitas