Na terceira edição do projeto Diálogo Aberto, a atuação da Justiça Militar da União durante o regime militar foi relembrada pelo advogado Técio Lins e Silva. Hoje presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros, ele iniciou a sua carreira na tribuna do Superior Tribunal Militar defendendo um habeas corpus para um preso político. O autor original da ação era o seu pai, que faleceu dias antes da data marcada para o processo ser julgado, em 1973. Esse e outros relatos de como a advocacia foi exercida durante um dos momentos mais conturbados da história do país marcaram o bate-papo com o especialista na defesa de presos políticos.

“O Tribunal concedeu inúmeros habeas corpus para trancar ações penais e reformar sentenças violentas e injustas. Tanto que o AI-5 tirou a possibilidade do habeas corpus das nossas mãos”, lembrou Técio Lins, que também destacou a surpresa entre os advogados da época de que o tribunal formado por ministros militares e civis fosse justamente aquele que permitia a garantia de direitos fundamentais: “Não sei se na Justiça comum teríamos o mesmo resultado. Mesmo nos períodos mais difíceis, nunca deixei de ser recebido por um ministro para entregar um memorial”.

Um dos casos que mais marcaram o advogado foi o de um jovem militar condenado a 55 anos de prisão por ter se associado à prática de torturas. Técio Lins contou que ao investigar o caso, descobriu que o militar era inocente e que levava a culpa por atos praticados por superiores. “Eu me convenci de que era preciso salvar aquele menino e consegui aqui no Superior Tribunal Militar que a pena de 55 anos fosse diminuída para 12 anos. Uma vitória extraordinária, e essa é a missão do advogado: impedir a injustiça”.

Você pode conferir a íntegra da terceira edição do Diálogo Aberto com Técio Lins e Silva no canal oficial do Superior Tribunal Militar no Youtube.

 

Rio de Janeiro, 19 de abril de 2013 - Justiça Militar assegurou o pleno exercício da advocacia, disse criminalista. A primeira palestra da tarde desta quinta-feira (18) foi uma viagem ao passado. Especificamente, aos anos em que o país viveu o período mais rígido do regime militar.

Brasília, 19 de agosto de 2009 – Ocorreu hoje, às 16h (horário de Brasília), a primeira teleaudiência da Justiça brasileira entre dois estados. Por meio da tecnologia IPTV, via Internet, o Juiz-Auditor da 12ª Circunscrição Judiciária Militar, José Barroso Filho, comunicou-se, de Manaus, com as testemunhas que estavam na cidade de Porto Velho, em Rondônia.

Sidnei Carlos Moura, à esquerda

O Diretor de Secretaria da Auditoria de Porto Alegre, também Técnico Judiciário, Sidnei Carlos Moura, foi aprovado no concurso para Juiz-Auditor Substituto, cujo resultado foi publicado através do Edital nº 47 – STM, de 20 de agosto deste ano.

Sidnei ficou com a 11ª colocação, sendo que há atualmente doze vagas a serem preenchidas pelos aprovados.

O servidor ingressou na Justiça Militar da União em 12 de dezembro de 1994, como Técnico Judiciário na Auditoria de Curitiba. Em 2003, foi removido a pedido para a Auditoria de Porto Alegre, onde permanece até hoje.

A partir de julho de 2009, assumiu o cargo de Diretor da Secretaria, nomeado pelo Juiz-Auditor Alcides Alcaraz Gomes.

É a segunda vez que Sidnei é aprovado para Juiz-Auditor Substituto. No concurso realizado pelo STM em 2005, ficou em oitavo lugar, mas somente os sete primeiros colocados foram chamados até o final da validade do concurso.

O futuro Juiz-Auditor Substituto é graduado em Direito pela Universidade Federal do Paraná e possui pós-graduação em Direito Penal Militar, além de diversas condecorações das Forças Armadas, frutos de sua atuação como Diretor de Secretaria na Justiça Militar da União.

A posse dos novos magistrados está prevista para ocorrer no próximo mês de outubro, assim como o início do Programa de Formação Inicial de Magistrados (Profima), que será organizado e dirigido pelo Centro de Estudos Judiciários da Justiça Militar da União (Cejum).

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