Corpo do cabo Michel Augusto Mikami chega ao velório em Vinhedo-SP

O atentado que matou o cabo do Exército Michel Augusto Mikami, de 21 anos, durante patrulhamento da força de pacificação no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro (RJ), na sexta-feira (28), é crime militar.  

O civil que mata um militar das Forças Armadas em serviço responde a ação penal junto à Justiça Militar Federal. A previsão está no Código Penal Militar, no artigo 205, que prevê pena de até 20 anos de reclusão para o homicídio simples e de até 30 anos para o homicídio qualificado.

Mikami foi o primeiro militar das Forças Armadas morto desde o início do processo de pacificação, há seis anos.  O corpo do militar chegou do Rio de Janeiro ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), na tarde do último sábado (29) e seguiu em comboio, escoltados por veículos militares, até o Velório Municipal de Vinhedo, onde o velório teve início por volta das 17h.

O cabo vivia no município paulista com o pai, um pintor, a mãe, uma dona de casa, e três irmãos mais novos. Ele entrou no Exército em 2012 e foi promovido a cabo já no ano seguinte, servindo pelo 28º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Campinas.

De praxe, o Exército deverá abrir um Inquérito Policial Militar para investigar as circunstâncias do assassinato do militar.  Descoberto os autores do homicídio, eles deverão ser processados e julgados na Justiça Militar da União.  O foro competente para apreciar o caso, após a denúncia do Ministério Público Militar, é a 1ª Circunscrição Judiciária Militar (1ª CJM), sediada na Ilha do Governador (RJ). Os recursos de segunda instância deverão ser apreciados pelo Superior Tribunal Militar (STM), sediado em Brasília.

Crimes militares são frequentes em áreas ocupadas por Forças Federais

Apesar deste caso ser o primeiro homicídio desde o início do processo de pacificação em comunidades cariocas, há seis anos,  crimes militares são mais frequentes do que se pensa nessas áreas ocupadas por Forças Federais.

Os crimes mais comuns ocorrem de civis contra a tropa e conforme publicação da  “STM em Revista”, de outubro de 2012,  que fez um levantamento dos principais casos ocorridos no Complexo da Penha e do Alemão, os crimes militares que mais se destacam são a ameaça, o desacatado, a desobediência, a resistência e a lesão corporal. No entanto, durante a ocupação do Alemão, feita pelo Exército, houve seis casos de tentativa de homicídio.

Os crimes cometidos por civis contra militares chamaram atenção pela recorrência registrada nas Auditorias da 1ª Circunscrição Judiciária Militar (1ª CJM). Mas quais os motivos para a incidência de tantos casos, notadamente, de desacato? Seria uma rigidez exagerada por parte dos militares no policiamento das comunidades ou a falta de limites de pessoas acostumadas a viver, por décadas, com a ausência de leis, regramentos, enfim, da presença do Estado?

O general Carlos Sarmento, responsável por toda operação de segurança nos Complexos do Alemão da Penha, em 2012, disse que a razão pode estar na postura dos moradores das comunidades ocupadas. “Há mais de 20 anos essa população vivia sob o julgo do tráfico, sem a mínima noção de obediência a autoridades, de saber dos limites do que era possível fazer, sem saber dos seus direitos”.

O general não fala em cultura do morro, mas em cultura própria da localidade, dessas que estava sofrendo com a opressão de criminosos.“Não havia ordem aqui. E hoje nós mostramos a essa população uma realidade diferente. E para mostrar essa realidade diferente, é lógico que muitos não ficaram satisfeitos. Houve então, por parte de alguns grupos, essa hostilidade, uma reação à permanência e à ação das nossas tropas dentro dos complexos”.

Leia a reportagem completa e veja um Raio-X sobre os crimes militares ocorridos durante a ocupação militar no Complexo da Penha e do Alemão

Com informações do Portal G1 

Foto vencedora do concurso, de Ubiratã Muniz da Silva.

 

Como parte das comemorações do Dia do Servidor, o Superior Tribunal Militar promoveu a 1ª Mostra Fotográfica da JMU. O tema escolhido foi “Além de servidor, eu...”. A intenção é que a Justiça Militar da União conheça outras facetas dos servidores que trabalham nesta Justiça especializada, revelando  o que o servidor é além das fronteiras do Tribunal e das Auditorias.

Os temas das fotografias foram bastante diversos, mas todas revelaram o talento dos servidores da JMU. O vencedor da Mostra foi Ubiratã Muniz da Silva, da Ditin, que teve duas fotografias selecionadas para a exposição. A primeira colocada foi “De moto pelo centro histórico de Pirenópolis”.

“Fiquei muito feliz ao saber que as fotos foram julgadas por um fotógrafo profissional. Tenho um perfil no Instagram onde publico minhas fotos e por meio delas, já conheci várias pessoas.  Faço parte de um grupo de moto e eventualmente fazemos viagens e passeios para cidades próximas. Como eu sou o “fotógrafo oficial para fotos em movimento” (sou o único a possuir câmera esportiva) foi bem difícil para mim escolher as fotos para enviar ao concurso, então optei por enviar as fotos de um passeio que fiz sozinho”, conta o vencedor.

Seleção

De acordo com o edital, as fotografias deveriam ser de autoria do servidor inscrito, formato horizontal e foram selecionadas de acordo com os seguintes critérios: adequação ao tema, criatividade, estética, originalidade e qualidade artística. Cada pessoa pode inscrever duas fotos.

As vinte fotos foram escolhidas pela comissão julgadora formada por Ana Paula Bomfim, servidora da Assessoria de Comunicação, Adaglion Aires de Andrade, presidente da Assejumi e servidor da Diretoria de Pessoal e pelo fotógrafo convidado Roberto Nociti, da Cerrado Fotografia, colaborador de revistas e jornais de circulação nacional. Ao todo, o concurso recebeu fotos de 44 servidores e 62 fotos atenderam aos requisitos do edital.

Para chegar a esse número, as fotos passaram por uma avaliação séria e sigilosa. As fotos chegaram pelo e-mail e foram recebidas por uma única servidora da Ascom, não inscrita na Mostra, que as analisou de acordo com a adequação do edital. Em seguida, a comissão analisou cada uma delas, sem saber o autor, no dia 23 de outubro, e pontuou cada foto de acordo com os critérios do edital.

“Os servidores conseguiram transformar uma proposta que envolve o cotidiano deles, algo sempre dinâmico, em uma imagem estática. A comissão teve muita dificuldade em escolher os melhores trabalhos. Fiquei muito satisfeito em ver que quando solicitados, eles conseguiram mostrar um olhar bem apurado. Quero até instigar que continuem fazendo isso! Continuem transformando o cotidiano em belas fotografias, assim a gente consegue transformar o que sempre achamos banal, o nosso dia-a-dia, em uma grande obra de arte”, afirmou o fotógrafo integrante da comissão, Roberto Nociti.

Dentre essas vinte fotografias, as três primeiras colocadas estão automaticamente selecionadas para integrar o calendário 2015 da JMU. As outras serão escolhidas por meio de enquete na Intranet e número de curtidas no Instagram STM_Oficial , inaugurado também nesta terça-feira. As fotos podem ser votadas até o dia 11 de novembro.

Veja servidores que tiveram fotos selecionadas para compor a mostra:

Ubiratã Muniz da Silva – 1º lugar, com duas fotos selecionadas

Eduardo Silva Santana – 2º lugar

Mônica de Magalhães Moreira – 3º lugar, com duas fotos selecionadas

Aline Dias Paz Rogers, com duas fotos selecionadas

Ana Cristina Pimentel Carneiro

Carolina Pereira de Araújo

Floriano Cathalá Loureiro Neto

Julia Maria Teodoro, com duas fotos selecionadas

João Batista da Silva

Rakell Dimanski Macedo

Reginalda dos Santos de Melo da Cruz

Roberto Ferreira da Silva

Tatiana Colares Fernandes Giraldes, com duas fotos selecionadas

Wesley Silva, com duas fotos selecionadas

 

Professor doutor Mário de Queiroz de Pierre Filho

No último dia 14 de março, a Escola Nacional de Formação de Magistrados da Justiça Militar da União (Enajum) promoveu um dia de workshop sobre o poder da motivação e sobre planejamento estratégico.

A atividade está integrada ao II Curso de Formação Inicial de Magistrados, que é coordenado pela Enajum. O curso é voltado para os dois juízes recém-empossados na Justiça Militar da União, Sidnei Carlos Moura e Mariana Campos, e terá atividades até o dia 20 de abril.

Também estiveram presentes na capacitação servidores do STM e o diretor e o vice-diretor da Enajum, respectivamente, o ministro José Barroso Filho e o ministro Carlos Augusto de Sousa.

O instrutor foi o doutor e PHd em Gestão Global, Estratégia e Desenvolvimento Empresarial Instituto Universitário de Lisboa (IUL), Mário de Queiroz de Pierre Filho.

Entre outras competências, ele atua como consultor nas áreas de análise de mercado, gestão de marketing, gestão da qualidade e da produtividade, planejamento estratégico e comportamento organizacional.

Na primeira etapa do treinamento, pela manhã, o tema foi “Superação: o Poder da Motivação”. Segundo Pierre Filho motivação é “uma pressão interna que excita as estruturas nervosas, originando um estado energizador que impulsiona o organismo à atividade iniciando, guiando e mantendo a conduta até que a meta (objetivo, incentivo) seja atingida”.

Durante a exposição, o professor propôs três passos para obtenção do sucesso: buscar fazer o que você ama; fazer as mudanças necessárias para se inserir nas oportunidades; ter motivação e “foco total” para atingir os seus objetivos e metas. O conceito de “foco total” é, para o instrutor, o que nos leva a “focar em uma coisa e ignorar o resto, induzindo o cérebro a um estado de equilíbrio e harmonia neural ideais para focarmos totalmente em nossos objetivos”.

Na segunda parte do curso, à tarde, o assunto tratado foi o Planejamento Estratégico propriamente dito, com a abordagem de aspectos teóricos e do Balanced Scorecard. O BSC é uma metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS) Robert Kaplan e David Norton, em 1992, e sugerida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para a elaboração de Planejamentos Estratégicos.

enajum barroso

OAF 0934

 

 

O Superior Tribunal Militar (STM) manteve a condenação de oito militares da Aeronáutica acusados do crime de motim a quatro anos de reclusão. Eles participaram da paralisação ocorrida em março de 2007 que parou o tráfego aéreo do país e ficou conhecido como “apagão aéreo”. Os militares também receberam a pena acessória de exclusão das Forças Armadas. O julgamento aconteceu nesta terça-feira (30), em Brasília.

Em março deste ano, o Tribunal já tinha decidido no mesmo sentido. Porém, o julgamento da apelação foi anulado pela própria Corte, depois de um recurso de embargos de declaração impetrado pela defesa. O advogado de seis dos acusados entrou com o recurso informando, entre outras coisas, que não tinha sido informado da data de apelação no STM. O Tribunal acatou o recurso e marcou novo julgamento. Nesta terça-feira (30), com a presença dos advogados, os ministros do STM mantiveram a sentença da primeira instância.

Em outubro de 2012, a primeira instância da Justiça Militar da União, em Curitiba  já tinha condenado os oito controladores de voo pelo crime previsto no artigo 149 do Código Penal Militar. Os cinco suboficiais e os três sargentos da Aeronáutica ocupavam as funções de supervisores dos demais controladores de voo e foram denunciados por terem se negado a obedecer às ordens do comandante do Cindacta II, sediado na capital do Paraná, para não interromper o controle aéreo. Os militares tinham a intenção de se juntar aos movimentos já iniciados em Brasília e Manaus.

Leia Mais: STM mantém condenação de controladores de voo e exclui militares da Aeronáutica.

 

A partir da próxima quinta-feira (13), o Ministério Público Militar (MPM) dará início ao programa “Lives do Centenário”, que consistirá em uma série de discussões sobre temas relativos ao MPM e à Justiça Militar. A primeira live, que acontecerá a partir das 15h no canal do YouTube da instituição, abordará o tema “Retrospecto Histórico do Ministério Público Militar” e contará com a participação do procurador-geral de Justiça Militar, Antônio Pereira Duarte, do subprocurador-geral de Justiça Militar aposentado José Carlos Couto de Carvalho e do procurador de Justiça Militar Ricardo de Brito Albuquerque Pontes Freitas.

O objetivo das “Lives do Centenário” é comemorar os 100 anos do MPM com discussões sobre assuntos de interesse não só da instituição, mas também dos que a integram e da sociedade em geral. As edições do programa estão organizadas para acontecer a cada 15 dias com duração de 50 minutos, sempre com a participação de dois especialistas e um mediador debatendo temas como: a “Atuação Internacional do MPM”; “O MPM e a profissionalização da Polícia Judiciária Militar da União”; “MPM e as ações de Garantia de Lei e da Ordem”, dentre outros.

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