Em vinte dos seus cinquenta anos de funcionamento, o Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) conta com um parceiro fiel e importante: o “Grupo da Costurinha”.

A equipe é formada por voluntárias, entre elas, senhoras de ministros e servidores do Superior Tribunal Militar (STM).

A “Costurinha” começou a funcionar em meados da década de 90 e conta com diversas voluntárias que confeccionam e doam kits de enxoval a mães e bebês do HMIB.

O hospital, que é referência no atendimento a grávidas de alto risco, atende cerca de 200 mil pacientes por ano.

De acordo com a assistente social da Secretaria de Saúde do DF, Cristiane Pires Scarpeli, a cada dois meses, o grupo da “Costurinha” faz a entrega dos enxovais.

“Sempre esteve aqui junto com a gente, ao longo de todos esses anos, sem faltar, em benefício dos nossos usuários. A importância não é apenas material. É o carinho, a atenção do STM, o capricho com que as doações chegam e todo o empenho das voluntárias”.

Ainda de acordo com a assistente social, as pessoas beneficiadas com os Kits dos enxovais são mães que dão à luz no hospital e são identificadas como as mais carentes.

“Estas mães usam o enxoval tanto para sair do hospital, quando recebem alta, como no dia a dia dos bebês, já em suas casas. Muitas delas chegam aqui só com a roupa do corpo, sem enxoval algum, principalmente aquelas com bebês prematuros, e outras que não têm condições financeiras mesmo”, disse Cristiane.

A profissional afirma também que a equipe da Assistência Social do HMIB faz diariamente um mapeamento para ver quais as pacientes que precisam de apoio e, depois de identificadas, recebem as doações.

No último dia 20, as doações da “Costurinha” somaram 20 Kits contendo cobertores, toalhas com capuz, casaquinhos, culotes, bodies, cueiros, meias, sapatinhos, fraldas, sabonetes e banheiras, e foram entregues por Victoria Barros e Marta Barroso, voluntárias do grupo da Costurinha.

“Este é um momento significativo e gratificante da “Costurinha”. A entrega do material doado é o resultado da dedicação de diversas senhoras comprometidas com a causa. Já a origem do nome “Costurinha” surgiu porque as primeiras voluntárias compravam tecidos, os recortavam e montavam as peças”, disse Victoria.

Algumas peças do Kit eram confeccionadas pelas voluntárias como sapatinhos e cueiros. Hoje, além do trabalho manual, outros itens, comprados pelas voluntárias, foram incorporados ao Kit.

As reuniões do grupo são semanais, às segundas à tarde, quando é formado um mutirão para costurar e realizar outras atividades beneficentes.

Para Marta Barroso, o projeto é um trabalho que tem um valor humano muito grande.

“Ajuda realmente quem precisa e sabemos que esses itens são extremamente valiosos e necessários. As pessoas que se sentirem tocadas também podem participar como voluntárias, costurando alguma coisa em casa ou doando itens do Kit”.

Havendo interesse neste trabalho beneficente, as pessoas podem entrar em contato com a Assessoria de Comunicação Social do STM para maiores informações. 

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Uma visão positiva sobre conflitos e novas maneiras de lidar com essa realidade. Essa é a proposta da Comunicação Não-Violenta (CNV), que foi tema de palestra nessa quinta-feira (17), com o especialista Daniel Seidel.

Na abertura da atividade, o ministro José Coêlho Ferreira apresentou o palestrante e enfatizou que o ser humano é um animal gregário, que precisa viver em comunidade. Para isso, lembrou que, para termos uma convivência harmônica, é necessário, entre outras coisas, desenvolver uma boa comunicação, a disposição para a escuta e saber se colocar no lugar do outro.

Daniel Seidel é bacharel em Ciências Contábeis e tem especialização em Psicodrama pelo Centro de Psicodrama de Brasília. É mestre em Ciências Políticas pela Universidade de Brasília e atualmente exerce a docência em Direitos Humanos na Universidade Católica de Brasília. Ainda é membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP/CNBB). 

No início da palestra, Daniel Seidel convidou a todos os presentes a pensar no que significa a palavra “conflito”. Depois da participação das pessoas, ele afirmou que, na maioria das vezes, temos uma visão negativa sobre o tema. Porém, ele lembrou que precisamos aprender a lidar com o conflito de forma construtiva, pois é um fenômeno que reflete as diferentes necessidades e visões de mundo de cada pessoa.

A não-violência como resposta

Segundo o palestrante, há três maneiras básicas de lidar com uma situação de conflito: ignorar que ele existe; responder a ele de forma violenta; lidar com a questão de forma não-violenta. O desafio é passar de uma reação indiferente ou violenta, para uma maneira pacífica de abordar o problema. A atuação não-violenta de Gandhi diante da dominação do Império Britânico, na Índia, foi um exemplo dessa última alternativa.

A pragmática da comunicação também foi uma ferramenta apresentada pelo expositor. Segundo essa perspectiva, a comunicação humana deve ser entendida também a partir do contexto cultural e social de cada um, levando em conta as mensagens e intenções que não estão explícitas na fala.

Entre os princípios da pragmática, Seidel citou: a necessidade que o ser humano tem de se comunicar, seja por gestos, palavras ou sentimentos; a importância do “como” se fala (o que pode ser decisivo na mensagem a ser passada) e a necessidade de se levar em conta o ponto de vista de cada parte, para uma visão de conjunto.

Em seguida, Seidel explicou o que é a Comunicação Não-Violenta (CNV), como proposta de resolução de conflitos desenvolvida por Marshall Rosenberg. Trata-se de uma abordagem compreendida em quatro componentes básicos: a observação; o sentimento; a necessidade e o pedido. Todos os participantes foram convidados a praticar a técnica em duplas.

Na prática, o primeiro passo da CNV é exercitar a observação da realidade sem fazer julgamentos. É também importante a pessoa identificar em si qual o principal sentimento que vem à tona em razão da situação conflituosa e expressar isso para seu interlocutor. Por trás de um sentimento, há também uma necessidade a ser atendida, e, para que isso aconteça, é necessário fazer um pedido para a outra pessoa.

O especialista ressaltou que a comunicação não-violenta requer empatia com o outro e é um convite para que olhemos de forma honesta para os nossos sentimentos e necessidades. Ele também sugeriu que os pedidos sejam formulados numa linguagem clara e positiva.

A realização da palestra é parte do projeto estratégico Gestão de Pessoas por Competências.

Brasília, 21 de junho de 2012 - O Superior Tribunal Militar (STM) concedeu, nesta quinta-feira, habeas corpus e mandou soltar o civil W.R.C. Ele está preso na cidade do Rio de Janeiro por ter lançando uma bomba caseira contra soldados do Exército, integrantes da Força de Pacificação no complexo do Alemão, em setembro do ano passado.
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