Na manhã do penúltimo dia do VII Encontro de Diretores, que está sendo realizado pelo Superior Tribunal Militar (STM), os temas abordaram questões jurídicas que definem o funcionamento e atribuições da Justiça Militar da União (JMU), tais como a lei 13. 491/17 e o Projeto de Lei 7.683/2014, que está em tramitação na Câmara dos Deputados. Os responsáveis pelas palestras foram o ministro Artur Vidigal de Oliveira e o juiz-auditor substituto Alexandre Quintas.  

O primeiro a falar foi o ministro do STM Artur Vidigal, que abordou o projeto de lei nº 7.683/2014, que traz as alterações propostas para a lei nº 8.457/92- Lei da Organização Judiciária Militar. No início da sua palestra, o ministro informou aos presentes que ocupava o cargo de Presidente da Comissão de Direito Penal Militar do STM quando as alterações da lei foram sugeridas. Tal função o motivou a atuar diretamente no processo e a perceber que as modificações pontuais possibilitarão uma melhor compreensão por parte da sociedade do trabalho desenvolvido pela JMU.

“Foi um processo totalmente focado na transparência. Como exemplo dessa prática, posso citar que pela primeira vez foi disponibilizada uma Audiência Pública, inclusive com a participação de magistrados de 1ª instância, para que sugestões fossem enviadas”, frisou o ministro, que citou algumas das alterações que foram feitas, a exemplo da nomenclatura do texto de juiz-auditor para juiz federal militar, criação de uma corregedoria da Justiça Militar para harmonizar os procedimentos de correição, dentre outras.

Aspectos da lei 13. 491/17

O segundo palestrante do penúltimo dia do Encontro de Diretores foi o juiz- auditor substituto Alexandre Quintas, que atua na 2ª Auditoria da 11ª Circunscrição Judiciária Militar. O magistrado comentou que, embora a lei tenha modificado apenas um único artigo do decreto - lei 1.001/69, mais conhecido como Código Penal Militar (CPM), as alterações foram significativas para a JMU.

O juiz apresentou aspectos da lei 13.491/17, uma vez que a partir da edição da lei, a Justiça Militar da União passou a julgar tudo que está tipificado na legislação penal comum.

Os dois magistrados encerraram suas palestras respondendo a perguntas dos Diretores participantes, o que proporcionou a abordagem de diversos pontos de vista e o debate a partir da experiência da realidade de diversas partes do país.

O VII Encontro de Diretores teve início na última terça-feira, 16, e segue até a próxima sexta-feira, 19. Durante esse prazo, o evento está buscando capacitar, atualizar conhecimentos e potencializar a troca de informações entre os Diretores de Secretaria e seus substitutos de toda justiça militar participante.

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Arquimedes é o nome da plataforma de difusão da memória da Justiça Militar da União que será lançada na próxima segunda-feira (22).  O nome da plataforma é um acrônimo para Arquivo, Memória e Descrição.

Por meio dessa ferramenta, pesquisadores e interessados vão poder acessar os processos judiciais históricos da Justiça Militar desde sua criação em 1808, com a descrição arquivística de cada documento.

A difusão dos documentos judiciais históricos, nessa plataforma, é resultante da primeira fase do Projeto de Descrição do Acervo Documental do STM.

Seminário - Na ocasião, haverá também o seminário “Preservação da Memória e Transparência Ativa no Mundo Digital”, promovido pelo Tribunal.  O seminário é parte das comemorações dos 40 anos da regulamentação da profissão de Técnico e de Arquivista, que tiveram início no dia 15 e vão até 29 de outubro. Os eventos de comemoração da data contaram com a colaboração de diversas instituições públicas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

O evento será transmitido pelo canal do STM no You Tube.

Serviço: Lançamento da plataforma Arquimedes e Seminário Preservação da Memória e Transparência Ativa no Mundo Digital

Dia: 22 de outubro

Horário: 14h– 18h

Local: Auditório do Superior Tribunal Militar, Setor de Autarquias Sul 1 Bloco B Edifício-Sede - Asa Sul, Brasília

O ministro-presidente do STM, José Coêlho Ferreira, falou sobre a importância da Primeira Instância, que representa a linha de frente da Justiça Militar da União, durante a cerimônia de abertura do VII Encontro de Diretores de Secretaria nesta terça-feira (16). O evento, promovido pelo Superior Tribunal Militar, tem o objetivo de capacitar e atualizar os conhecimentos dos diretores de Secretaria e seus substitutos desta Justiça Especializada.

O ministro-presidente convidou os diretores de Secretaria a repensarem o seu cotidiano funcional, assim como o dia a dia das Auditorias, diante da modernização pela qual a JMU tem passado com a implantação do processo judicial por meio eletrônico, o e-Proc/JMU. Para o presidente, o tempo agora pode ser utilizado com mais ênfase no trabalho intelectual, uma vez que atividades mecânicas já não existem mais com a adoção da tecnologia. O ministro ainda reforçou que outras possibilidades de conhecimento também foram abertas com a promulgação da Lei 13.491/17.

Valorização da Primeira Instância – O projeto de valorização da Primeira Instância, que já está em andamento, também foi um dos temas abordados pelo presidente em sua fala.

Uma equipe multidisciplinar está percorrendo as Auditorias de todo o país a fim de desenvolver ações corporativas e específicas de caráter continuado e permanente que possibilitem o aumento positivo da percepção dos servidores em relação ao clima organizacional, ampliando assim o engajamento e a produtividade.

As Auditorias de Juiz de Fora e de Belém já receberam visitas dessa equipe, que promoveu ações concebidas para incentivar os servidores a se apropriarem das soluções e serem protagonistas desse movimento de valorização, ampliando assim o comprometimento com o programa e com a instituição.

Estiveram presentes à cerimônia de abertura do evento ministros do STM, diretores, secretários e assessores do STM.

O evento ocorre até sexta-feira (19).

Por 23 votos favoráveis, foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal a indicação do nome do tenente-brigadeiro do Ar, Carlos Vuyk de Aquino, como ministro do Superior Tribunal Militar (STM). Agora, a indicação segue para ser analisada em regime de urgência no Plenário da Casa.

A sabatina aconteceu na manhã desta quarta-feira (17) e foi transmitida ao vivo por meio do portal ecidadania do Senado Federal. O tenente-brigadeiro respondeu a perguntas de senadores e de cidadãos, que enviaram questionamentos através da plataforma de interação.

As perguntas tinham como temas aspectos como democracia, cumprimento de leis, Constituição Federal, assim como a Lei 13. 491/17. Também foram realizados questionamentos sobre projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional.

O tenente-brigadeiro, em suas respostas, reafirmou o compromisso com a democracia, com a estabilidade das instituições, além de ressaltar a importância de iniciativas que busquem garantir uma segurança jurídica a militares envolvidos em Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Carlos Vuky é o atual comandante de Operações Espaciais da Força Aérea Brasileira. Ingressou na instituição em 1973 e já exerceu atividades  como diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo e como presidente da Comissão para Coordenação do Projeto do Sistema de Vigilância da Amazônia, dentre outras.

A indicação para ocupar o cargo de ministro do STM aconteceu após a aposentadoria do ministro Cleonílson Nicácio Silva em agosto de 2018, também integrante da Aeronáutica.

De 16 a 19 de outubro, o Superior Tribunal Militar (STM) recebe 19 diretores de Secretaria da Justiça Militar da União e seus substitutos para debaterem sobre procedimentos e temas relativos à atividade finalística.                                                                                    

O propósito do encontro é capacitar os diretores ou seus substitutos. Durante a semana, os participantes terão acesso a informações sobre o e-Proc/JMU, competências gerenciais, metas do CNJ e sobre teletrabalho, dentre outros temas, por meio de oficinas, palestras e debates.

Programação 

Na quinta-feira (18) pela manhã, duas palestras vão trazer temas que impactam diretamente a Justiça Militar. A partir das 9h, o ministro Artur Vidigal fala sobre a “Nova Lei de Organização Judiciária Militar – PL 7684”.

Seguido da palestra do ministro, o juiz-auditor substituto da 2ª Auditoria de Brasília, Alexandre Quintas, profere palestra com o tema “As alterações trazidas pela Lei 13.491/17.

O Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, o BNMP 2.0, também será um dos temas tratados no encontro pelo servidor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Wesley Oliveira Cavalcante. Os diretores vão conhecer e passar por treinamento para manejar o software.

A nova versão do sistema, desenvolvido pelo CNJ, permitirá, além do monitoramento das ordens de prisão expedidas pelo Judiciário, o controle do cumprimento das ordens de prisão e soltura em âmbito nacional e em tempo real, permitindo a criação de um Cadastro Nacional de Presos.

A cerimônia de abertura do evento está marcada para as 13h30. 

 

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