DINOMAR MIRANDA DOS SANTOS

O Superior Tribunal Militar (STM) abriu, no último dia 7, um posto de coleta para ajudar os flagelados das enchentes que têm assolado a região sul do Brasil, principalmente o estado do Rio Grande do Sul.

Desde então, o posto de coleta vem arrecadando doações, incluindo água mineral, roupas, alimentos, rações e cobertores.

O posto do STM funciona das 08h às 19h e recebe doações não só de servidores do STM, mas de todas as pessoas, que não tenham disponibilidade de transporte até a Base Aérea de Brasília, que estejam interessadas em fazer sua contribuição,

O material arrecadado será encaminhado à Base Aérea de Brasília e transportado pela Força Aérea Brasileira diretamente para a região afetada.

O ponto de coleta está instalado na biblioteca, localizada na entrada do edifício-sede do STM, onde você pode depositar sua doação.

 

Prazos processuais suspensos

Conforme decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), está suspenso, no período de 2 a 10 de maio de 2024, a contagem dos prazos processuais nos tribunais do país, naqueles feitos de que sejam parte o estado do Rio Grande do Sul ou seus municípios, bem como naqueles que sejam oriundos das varas e tribunais sediados no estado ou cuja partes estejam representadas exclusivamente por advogados inscritos na seccional da OAB/RS.

Os prazos voltam a fluir em 11 de maio de 2024. 

Doações em dinheiro via pix

O governo gaúcho também reativou o canal de doações para a conta SOS Rio Grande do Sul. Foi restabelecida a chave pix do CNPJ 92.958.800/0001-38, a mesma utilizada no ano passado, vinculada à conta bancária aberta pelo Banrisul.

Os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário a vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura dos municípios.

Com o canal oficial de doações, o governo centraliza a ajuda financeira, fornece segurança aos doadores e amplia a transparência da alocação do dinheiro, uma vez que a movimentação dos recursos passará por auditoria e fiscalização do poder público.

Acesse o site oficial do Governo

Campanha da FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB), por outro lado, deu início a uma campanha de coleta de donativos para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

Além de receber o material - inicialmente roupas, colchonetes, água potável e gêneros alimentícios não-perecíveis - a FAB realizará a distribuição em coordenação com o Comando Conjunto Ativado para a Operação Taquari II.

A Base Aérea do Galeão, a Base Aérea de São Paulo e a Base Aérea de Brasília centralizarão as doações.

SAIBA ONDE DOAR

Base Aérea de Brasília

Endereço: Área Militar do Aeroporto Internacional de Brasília

Horário: 8h às 18h

Base Aérea de São Paulo

Endereço: Portão G1 - Av. Monteiro Lobato, 6365 - Guarulhos - SP ou  Portão G3 (Acesso pelo Aeroporto)

Horário: 8h às 18h

Base Aérea do Galeão

Endereço: Estrada do Galeão S/N

Horário: 8h às 18h

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A Auditoria Militar de Manaus (12ª CJM) tomou a iniciativa de arrecadar materiais para doação às vítimas das calamidades das chuvas que assolam o estado do Rio Grande do Sul.

O ponto de coleta da 12ª CJM estará disponível entre os 7 de maio e 9 de maio e no dia 13 de maio, das 9h às 19h.

Serão recebidos água mineral, fraldas descartáveis, ração para pets, roupas e alimentos não perecíveis.

A 12ª CJM fica na Avenida Soão Jorge, 2835, bairro de São Jorge, em frente ao Bicho de Seda e ao lado do CIGS (Centro de Instrução de Guerra da Selva)

 

 

No último dia 30 de abril, no plenário da Auditoria da 5ª Circunscrição Judiciária Militar (5ª CJM), sediada em Curitiba (PR), ocorreu a solenidade de entrega da comenda da Ordem do Mérito Judiciário Militar (OMJM), presidida pelo juiz federal da Justiça Militar Arizona D'avila Saporiti Araújo Júnior.

A OMJM foi criada pelo Superior Tribunal Militar (STM), em Sessão de 12 de junho de 1957 e destina-se a homenagear pessoas e instituições, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, por meio da concessão de insígnias nos seguintes graus: Grã-Cruz, Alta Distinção, Distinção e Bons Serviços.

Foram agraciados nesta cerimônia o desembargador Robson Marques Cury; o coronel Agnelo Albert Peres Moreira; o tenente Edi Carlos Bernardino; o tenente Lauro dos Santos Campos, Rachel Madureira Régnier e o Everaldo Guedes.

Após a entrega das condecorações, os servidores da auditoria receberam uma menção elogiosa em razão do expressivo resultado positivo mais uma vez alcançado em sede de Correição Geral Ordinária no ano de 2023.

Antes do encerramento da solenidade, o juiz Arizona D'avila Saporiti Araújo Júnior  fez o uso da palavra para destacar pontos marcantes da história da história da Auditoria e da Justiça Militar da União. 

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O Superior Tribunal Militar (STM) abriu um ponto de coleta para ajudar os flagelados das enchentes que têm assolado a região sul do Brasil, principalmente o estado do Rio Grande do Sul. 

O ponto de coleta está instalado na biblioteca, sediada na entrada do edifício-sede do STM, onde você pode depositar sua doação. 

Neste momento de intenso sofrimento dos brasileiros do sul, a solidariedade é um dos mais nobres gestos que pode minorar as consequências da tragédia.      

Podem ser doados água, cobertor, fraldas geriátricas e de bebês e rações para cães e gatos.

O material arrecadado será encaminhado à Base Aérea de Brasília e será transportado pela Força Aérea Brasileira diretamente para a região afetada. 

Prazos processuais suspensos 

Conforme decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), está suspenso, no período de 2 a 10 de maio de 2024, a contagem dos prazos processuais nos tribunais do país, naqueles feitos de que sejam parte o estado do Rio Grande do Sul ou seus municípios, bem como naqueles que sejam oriundos das varas e tribunais sediados no estado ou cuja partes estejam representadas exclusivamente por advogados inscritos na seccional da OAB/RS.

Os prazos voltam a fluir em 11 de maio de 2024.  

Doações em dinheiro via pix

O governo gaúcho também reativou o canal de doações para a conta SOS Rio Grande do Sul. Foi restabelecida a chave pix do CNPJ 92.958.800/0001-38, a mesma utilizada no ano passado, vinculada à conta bancária aberta pelo Banrisul.

Os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário a vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura dos municípios.

Com o canal oficial de doações, o governo centraliza a ajuda financeira, fornece segurança aos doadores e amplia a transparência da alocação do dinheiro, uma vez que a movimentação dos recursos passará por auditoria e fiscalização do poder público.

Acesse o site oficial do Governo

Campanha da FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB), por outro lado, deu início a uma campanha de coleta de donativos para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

Além de receber o material - inicialmente roupas, colchonetes, água potável e gêneros alimentícios não-perecíveis - a FAB realizará a distribuição em coordenação com o Comando Conjunto Ativado para a Operação Taquari II.

A Base Aérea do Galeão, a Base Aérea de São Paulo e a Base Aérea de Brasília centralizarão as doações.

SAIBA ONDE DOAR

Base Aérea de Brasília

Endereço: Área Militar do Aeroporto Internacional de Brasília

Horário: 8h às 18h

Base Aérea de São Paulo

Endereço: Portão G1 - Av. Monteiro Lobato, 6365 - Guarulhos - SP ou  Portão G3 (Acesso pelo Aeroporto)

Horário: 8h às 18h

Base Aérea do Galeão

Endereço: Estrada do Galeão S/N

Horário: 8h às 18h

A Auditoria Militar de Santa Maria (RS),  primeira instância da Justiça Militar da União (JMU) na cidade, recebeu, no último dia 22 de abril, na sua sede, onze acadêmicos de direito da Faculdade Antonio Meneghetti (AMF), participantes da 15ª Edição do Projeto “Conhecendo a JMU, da teoria à prática”.

O evento faz parte do Programa de Ações Institucionais (PAI) da Justiça Militar da União na Auditoria.

O objetivo principal do projeto é apresentar a JMU aos acadêmicos dos Cursos de Direito.

Pretende-se, dessa forma, fomentar o estudo do Direito Penal e Processual Penal Militar, bem como divulgar a estrutura da JMU, explicitando seus órgãos e procedimentos aos futuros operadores do direito.

Na oportunidade, os estudantes foram recepcionados no Plenário da sede Auditoria Militar, onde diretor de secretaria, Mauro Sturmer, que é professor da AMF, destacou especificidades da organização, estrutura e órgãos da justiça especializada, finalizando com a apresentação do processo a ser julgado naquela data.

Na sequência, conheceram as instalações da 3ª Auditoria de Santa Maria e em seguida retornaram ao Plenário para participarem da julgamento previsto para data.

O juiz federal da Justiça Militar Celso Celidonio, por sua vez, saudou os estudantes dando-lhes as boas vindas e destacou a importância do contato com a prática forense desde o início da graduação, especialmente com a JMU que muitas vezes é deixada em segundo plano na grade curricular das faculdades e finalizou desejando sucesso aos estudantes, na jornada acadêmica.

A Auditoria Militar de Santa Maria (RS),  primeira instância da Justiça Militar da União (JMU) na cidade, recebeu, no último dia 22 de abril, na sua sede, onze acadêmicos de direito da Faculdade Antonio Meneghetti (AMF), participantes da 15ª Edição do Projeto “Conhecendo a JMU, da teoria à prática”.

O evento faz parte do Programa de Ações Institucionais (PAI) da Justiça Militar da União na Auditoria.

O objetivo principal do projeto é apresentar a JMU aos acadêmicos dos Cursos de Direito.

Pretende-se, dessa forma, fomentar o estudo do Direito Penal e Processual Penal Militar, bem como divulgar a estrutura da JMU, explicitando seus órgãos e procedimentos aos futuros operadores do direito.

Na oportunidade, os estudantes foram recepcionados no Plenário da sede Auditoria Militar, onde diretor de secretaria, Mauro Sturmer, que é professor da AMF, destacou especificidades da organização, estrutura e órgãos da justiça especializada, finalizando com a apresentação do processo a ser julgado naquela data.

Na sequência, conheceram as instalações da 3ª Auditoria de Santa Maria e em seguida retornaram ao Plenário para participarem da julgamento previsto para data.

O juiz federal da Justiça Militar Celso Celidonio, por sua vez, saudou os estudantes dando-lhes as boas vindas e destacou a importância do contato com a prática forense desde o início da graduação, especialmente com a JMU que muitas vezes é deixada em segundo plano na grade curricular das faculdades e finalizou desejando sucesso aos estudantes, na jornada acadêmica.

O ministro do Superior Tribunal Militar (STM) Lourival Carvalho Silva participou, como palestrante, do 2° Estágio Geral para Assessores Jurídicos, promovido pelo Exército Brasileiro.

O evento ocorreu entre os dias 22 e 26 de abril no Quartel-General do Exército, em Brasília, e visou padronizar os procedimentos de assessoramento jurídico, conhecer as estratégias de acompanhamento das demandas judiciais, otimizar a defesa judicial, conhecer mais sobre as perícias destinadas à instrução probatória, e promover a segurança jurídica para a administração do Exército. 

O ministro apresentou um histórico da Justiça Militar e destacou a importância de torná-la mais conhecida.

"Nosso intento é juntarmos forças para que o Direito Militar seja mais conhecido e melhor praticado, a fim de que tenhamos uma resposta à altura do que o país merece e necessita". 

O evento também contou com a participação do Procurador Geral de Justiça Militar, Clauro Roberto Bortolli, que apresentou as principais demandas e os principais desafios para o Ministério Público Militar.

"Nossa demanda está sendo trabalhar fortemente na especialização da Polícia Judiciária Militar, é uma demanda importante. As demandas são variadas, mas fundamentalmente advindas da mudança da legislação", destacou.

Em sua apresentação, o Procurador Geral da União, Marcelo Eugênio, ressaltou a importância de se estabelecer um melhor fluxo de informações entre a Advocacia-Geral da União e a Força Terrestre.

"Nós temos que estabelecer uma harmonia, um fluxo maior de informações, para que possamos fazer uma defesa cada vez mais eficiente das matérias de interesse do Exército".

Por fim, a Procuradora Nacional de Servidores e Militares,  Ana Kerenina, ressaltou o trabalho realizado pela Defesa da União em demandas militares.

"Hoje, no mundo virtualizado, de redes sociais, a Defesa da União em demandas militares não se restringe em apenas fazer um prazo, de demonstrar direito, ela precisa de um mapeamento de um conjunto de informações. Então, a crescente judicialização e a gestão da informação, essa conjugação é que faz com que o resultado seja eficiente".

Agora, os conhecimentos produzidos ao longo do Estágio para Assessores Jurídicos serão disseminados pelos militares participantes nas seções de assuntos jurídicos das diversas organizações militares espalhadas pelo Brasil.

Com informações do Exército Brasileiro 

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Os ministros do Superior Tribunal Militar (STM) mudaram o entendimento de primeira instância da Justiça Militar da União (JMU) e condenaram um suboficial da Marinha do Brasil por assédio sexual. Em junho do ano passado, o militar havia sido julgado e absolvido pelo Conselho Permanente de Justiça, por maioria de votos (3x2), devido à falta de prova suficiente para a condenação do réu.

No STM, a ação penal tramitou em segredo de justiça para proteger a identidade da vítima.

O caso

Segundo a denúncia do Ministério Público Militar (MPM), o caso ocorreu dentro de um navio da Marinha e teve como vítima uma primeiro-sargento da Força Naval. A sargento foi designada para participar de um curso de meteorologia aeronáutica, ocasião em que receberia aulas durante o embarque.

No entanto, na manhã do dia 30 de agosto de 2022, ela estava na sala de meteorologia do navio, junto com outra sargento instrutora, quando, em dado momento, entrou no local o acusado, um suboficial e superior hierárquico da vítima.

De acordo com a acusação do Ministério Público, o suboficial fechou a porta do ambiente e disse: "Agora é comigo". Deitou-se no chão de barriga para cima e se dirigiu à vítima, gesticulando com as mãos, chamando-a para deitar. "Agora é sua hora de pagar sua etapa, pois eu consegui a sua vinda para o navio. Sou um beliche."

Assustada, a sargento, sob o testemunho da colega, reagiu afirmando que "nunca me prostituiria e, se o fizesse, não seria no meu ambiente de trabalho".

Em seguida, o inspetor de vistoria de segurança da aviação abriu a porta do local, mas nada percebeu de anormal, embora o clima tenha ficado tenso. Com a presença do inspetor, o denunciado agiu de forma natural, enquanto as militares mulheres se retiraram do local minutos após, em horário de descanso.

O caso foi levado ao conhecimento do comando do navio, que abriu uma investigação. Posteriormente, o MPM denunciou o suboficial à Justiça Militar da União (JMU) pelo crime de assédio sexual, previsto no Código Penal comum.

Na primeira instância

Em juízo, a testemunha confirmou os fatos, assim como a vítima. A primeiro-sargento disse que a atitude gerou uma enorme revolta, pelo fato de estar cansada e de depositar confiança no acusado. Disse também que ficou com isso na cabeça por vários dias e que a atitude do acusado não surtiu nenhum efeito de brincadeira.

"Se eu pudesse ir embora naquele momento, iria". Ela também afirmou que está em tratamento psiquiátrico numa unidade de saúde da Marinha e que o fato lhe trouxe diversos problemas, inclusive a exposição perante todos na unidade militar.

Em depoimento ao Conselho Permanente de Justiça, o réu afirmou não ser verdadeira a acusação a ele atribuída e que tudo não passou de uma brincadeira. Ao responder à pergunta do magistrado, o suboficial relatou que se deitou para fazer ironia, mas nega ter feito o gesto para que a vítima se deitasse em cima dele e dito as frases. "Conheço ela há dezesseis anos e sei que ela levaria para frente qualquer conduta assim".

Recurso

Após o julgamento de primeiro grau na 1ª Auditoria do Rio de Janeiro (1ª CJM), que absolveu o acusado, o Ministério Público Militar (MPM) recorreu da sentença junto ao Superior Tribunal Militar (STM), em Brasília.

Em um dos trechos do recurso de apelação, a promotoria argumentou que o fato foi uma humilhação tão grande e relevante, que a vítima prontamente retrucou, afirmando ao apelado que não se prostituiria, e a frase dita pelo acusado deixou a vítima em tal grau de vergonha e insulto que seu estado emocional foi percebido pela outra militar presente no local do fato.

O MPM argumentou também que o constrangimento se revestiu de pressão indireta de um superior e avaliador de curso para com uma subordinada, de forma que a absolvição do apelado chega a ser um ato de indignidade contra as mulheres militares. Por fim, afirmou que o fato teve a finalidade de aproveitar-se da ofendida no campo sexual, constrangendo a mulher para que se deitasse em cima dele.

Condenação 

Ao apreciar o caso, o ministro do STM Lourival Carvalho Silva acatou o pedido da acusação e decidiu condenar o militar. Para o ministro, a atitude de um suboficial da Marinha do Brasil, com ascendência hierárquica, é um comportamento inadequado e constrangedor para a vítima, o que caracteriza o delito de assédio sexual.

"No panorama delineado, não há espaço para discutir-se a autoria do fato sub examinado.

A materialidade delitiva, a seu turno, encontra-se seguramente caracterizada no contexto dos fatos, sendo certo que a atitude do réu foi muito além dos limites da convivência sadia entre companheiros de farda, não havendo nenhum sinal de que se tratava de uma brincadeira, da forma por ele alegada em seu depoimento.

O comportamento do Apelado, tanto em razão das frases por ele ditas quanto, sobretudo, pelo gesto de deitar-se no chão e convidar uma subordinada para se juntar a ele, adequa-se, com perfeição, ao significado do verbo constranger, núcleo ativo do tipo penal de assédio sexual, conformando-o, na hipótese sub oculi".

O ministro votou em condenar o militar à pena de um ano de detenção, com o benefício do sursis, pelo prazo de dois anos. Por unanimidade, os demais ministros do STM seguiram o voto do relator.

APELAÇÃO CRIMINAL Nº 7000921-41.2023.7.00.0000/RJ

A Corregedoria da Justiça Militar da União (JMU) realizou, entre os dias 15 e 16 de março, a correição-geral na 2ª Auditoria da 11ª CJM.

A ação faz parte do plano bianual de correição das Auditorias da JMU.

Na abertura dos trabalhos no dia 15 de março de 2024, o ministro-corregedor da JMU, José Coêlho Ferreira, com sua equipe de correição, os magistrados, o diretor de secretaria e sua substituta, da 2ª Auditoria da 11ª CJM se reuniram para o desenvolvimento dos trabalhos correicionais.

A reunião com os magistrados e demais servidores da citada Auditoria ocorreu no dia 16 de fevereiro, no período vespertino, ocasião em que compareceu o ministro-presidente Francisco Joseli Parente Camelo, o qual destacou a importância da atividade correicional e trouxe algumas informações administrativas atualizadas de interesse do STM e da 1ª Instância da JMU, especialmente sobre a sede das Auditorias da 11ª CJM.

As conclusões dos trabalhos correicionais serão objeto de relatório a ser submetido ao Plenário de acordo com a legislação vigente.

D85 7005

D85 7008

Na noite da última quarta-feira (24), numa cerimônia muito concorrida, foi entregue o I Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário – 35 anos da Constituição Cidadã. Os dirigentes dos cinco mais altos tribunais do país estavam presentes e ressaltaram o papel da Justiça, da imprensa e da liberdade de expressão como pilares do Estado Democrático de Direito.

O evento aconteceu na sede do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Na categoria jornalismo de áudio, no Eixo - Superior Tribunal Militar - venceu a matéria de audiojornalismo do jornalista Luciano Cesário da Silva, da Rádio O Povo CBN, de Fortaleza (CE), com o título "Acervo Vivo: Superior Tribunal Militar une memória e inclusão para a digitalização de arquivos".

A matéria conta a história do trabalho silencioso de cerca de 30 pessoas com necessidades especiais, que há mais de seis anos têm a rica missão de digitalizar mais de 25 milhões de páginas de processos históricos do Superior Tribunal Militar, que guardam verdadeiros tesouros e que contam parte da história nacional.

Primeira Justiça do país, criada em 1808, a Justiça Militar da União, por meio de seus julgados, participou de momentos como a Intentona Comunista e a 2ª Guerra Mundial, sendo que os processos ligados a esses episódios estão disponíveis no portal do STM, graças a dois projetos em curso.

Um dos projetos tocados por eles é o da “Digitalização e Restauração do Acervo Processual Histórico do STM”, que teve início em outubro de 2017. O acervo, que conta com documentos desde a época da Guerra do Paraguai, no século XIX, possui mais de 25 milhões de páginas de processos.

Outro projeto é o de descrição desses processos históricos, iniciado no ano seguinte.

Ao todo, são 2 mil metros lineares de processos até 1989 – cerca de 145 mil processos judiciais - que estarão disponíveis para consulta pública em plataforma própria por meio do portal do STM.

Os projetos contam com o trabalho da Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), que assinou contrato com o Tribunal. Quarenta colaboradores da Cetefe trabalham diretamente nos dois projetos, sendo 35 com algum tipo de deficiência.

Ouça a íntegra do trabalho jornalístico vencedor

Na categoria jornalismo de Vídeo, o vencedor foi o jornalista Fernando Goldwasser David, da TV Bandeirantes, do Rio de Janeiro, com a matéria jornalística sob o título "215 anos da Justiça Militar no Brasil"

A matéria foi veiculada no Jornal da Band. 

Já na categoria jornalismo escrito, o vencedor foi Arthur Gandini de Oliveira Rodrigues, da Revista Consultor Jurídico, com matéria impressa sob o título "O limite da responsabilidade",  publicada na pagina 222, edição 2023.